por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
O Carnaval está chegando e, com ele, vêm dias despreocupados e dedicados à diversão. Mas, apesar da descontração que pauta o período, quem é adepto da folia precisa manter alguns cuidados com a saúde para evitar indisposição e ressaca ou problemas mais sérios, como desidratação e infecções intestinais.
Item sempre presente no Carnaval, o calor intenso precisa ser compensado com muita água para não causar prejuízos aos foliões. Conforme a médica nutróloga Cristiane Molon, as altas temperaturas levam o corpo à uma perda mais acentuada de líquidos e, por isso, a hidratação adequada é importante antes, durante e depois das festas.
Ela explica que, para manter o organismo saudável, é necessário ingerir, no mínimo, dois litros de água por dia. “Vale também beber água de coco natural, chás sem adoçar ou água saborizada com gengibre e limão”, sugere. Outra dica é sempre dar preferência aos sucos naturais ou água de coco no lugar dos refrigerantes e sucos industrializados.
Aos que não dispensam a cerveja, a especialista recomenda intercalar um gole e outro com suco de frutas e água mineral. Isso porque, a bebida alcoólica é diurética e exige que as vitaminas e os sais minerais perdidos sejam repostos para evitar a famosa e temida ressaca.
Além hidratação, os foliões não podem se esquecer de manter uma alimentação adequada para recuperar as energias. “Faça mais refeições ao dia, busque alimentos mais nutritivos e consuma mais carboidratos, como massas, frutas e cereais, de preferência integrais, tendo em vista que são fontes de energia rápida”, explica a nutróloga.
Segundo Cristiane Molon, antes de sair para os bailes e blocos de Carnaval, é aconselhado fazer uma pequena refeição saudável e evitar os alimentos muitos gordurosos, que retardam o esvaziamento do estômago e dificultam a digestão. Entre eles, estão pasteis fritos, biscoitos recheados, churros, queijos amarelos, sanduíches com maionese caseira.
Dicas saudáveis para os dias de Carnaval:
– Beba bastante líquido (água mineral, água de coco) durante a festa;
– Coma a cada três horas. Jejum prolongado e álcool não combinam;
– Faça mais refeições durante o dia;
– Evite carnes e lanches gordurosos;
– Mantenha o estômago com algum alimento, mas não exagere;
– Leve barras de cereais, chocolate meio amargo e porções pequenas de frutas secas;
– Evite comer em lugares sem higiene adequada;
– Se for beber álcool, intercale água ou suco de fruta entre um gole e outro;
– Durma bastante e evite emendar um dia no outro;
– Tenha cuidado com as doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a AIDS e a hepatite. Sexo seguro é o mais importante.
por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
O que são alergias alimentares? Elas são reações adversas aos alimentos que podem apresentar várias manifestações na pele, desde acne, eczema, dermatites, coceiras, manchas até má-digestão, diarreia ou prisão de ventre e deficiências de vitaminas e outros nutrientes. Na maior parte dos casos, o que causa a alergia são proteínas mal digeridas ou uma molécula ligada à proteína alimentar que é identificada como um “corpo estranho”.
Os nossos hábitos alimentares passaram por grandes modificações com o advento da industrialização. O grande consumo de alimentos prontos, embalados, com uma infinidade de conservantes e aditivos químicos, muda o funcionamento, principalmente, do sistema digestivo e imunológico, que, na tentativa de buscar saídas para se defender, acaba atacando o próprio corpo, levando a quadros de doenças autoimunes, intolerâncias e alergias alimentares.
Os principais alimentos que causam alergia são os que possuem proteínas de difícil digestão, desencadeando um processo inflamatório crônico. Em geral, leite de vaca, leite de cabra, soja, trigo (glúten), ovo (principalmente a clara), amendoim, oleaginosas, peixes, frutos do mar, milho e cítricos são os maiores desencadeadores de alergias. Considerando a individualidade bioquímica, as hipersensibilidades alimentares podem acontecer com qualquer alimento. Depende da genética, da monotonia alimentar, da capacidade de detoxificação natural e da capacidade funcional do sistema digestório, a pessoa pode ou não desenvolver hipersensibilidades alimentares.
A parede do intestino é responsável por selecionar a entrada de nutrientes e de toxinas no organismo. Para tanto, os alimentos precisam passar adequadamente por todos os processos de digestão para liberar os nutrientes dos quais esses são formados. Esse processo acontece de forma involuntária, sem você perceber, nem comandar.
Parte do sistema imunológico se encontra no intestino. Quando o sistema imune reage contra uma proteína alergênica, ele pode produzir anticorpos IgE, IgM e IgG, levando a alergias imediatas, tardias ou, até mesmo, a um processo inflamatório crônico. O processo alérgico causado pelo consumo de alimentos potencialmente alergênicos pode desencadear sintomas crônicos como otite, amigdalite, bronquite, rinite, sinusite, esofagite de refluxo, gastrite, colite. Também provoca infecção urinária, enxaqueca, olheiras, dores musculares e articulares, irritabilidade, ansiedade, alterações do humor, agitação, distúrbios de concentração, depressão e resistência à insulina. Podem ocorrer, ainda, manifestações na pele como dermatites, eczemas, urticárias, pele ressecada, excesso de oleosidade e espinhas.
O mais importante é identificar o alimento que está fazendo mal e readequar a dieta com acompanhamento nutricional, observando carências vitamínico-minerais, tratar parasitoses, para que o equilíbrio da microbiota intestinal aconteça. Lembrando que intolerância é diferente de alergia.
Como evitar intolerâncias alimentares? Controlando o estresse, tendo sono de qualidade, evitando comer sempre os mesmos alimentos, cuidando da saúde intestinal, evitando o consumo de alimentos prontos e preferindo alimentos naturais, orgânicos, ou seja, comida de verdade.
por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
Quer ter mais disposição? Quer emagrecer com mais facilidade? Quer ter bumbum com menos celulite? Faça atividade física!
Vamos ver se, com tantos benefícios, você se anima:
– Melhora o condicionamento e a resistência cardiovascular;
– Ajuda a emagrecer e manter o peso;
– Reduz as dores musculares;
– Melhora a densidade óssea, prevenindo e tratando a osteoporose;
– Aumenta a autoestima, já que libera endorfinas, deixando você mais disposta e bem-humorada;
– Alivia sintomas da TPM (tensão pré-menstrual);
– No cérebro, aumenta o fluxo de oxigênio, mantendo os neurônios saudáveis e contribuindo positivamente na cognição (foco, concentração);
– Aumenta o desejo sexual, devido à vasodilatação e liberação de óxido nítrico;
– Tem efeito na depressão e humor, já que o exercício libera serotonina, relacionada ao bem-estar;
– Dá mais disposição e pique;
– Melhora a circulação;
– Reduz o estresse;
– Aumenta o autocontrole;
– Melhora a qualidade do sono.
Para adquirir todos esses benefícios, precisamos força de vontade, dedicação e paciência, principalmente, no início da prática. O mais importante é criar o hábito aos poucos. A cultura ocidental tende a valorizar mudanças radicais e fórmulas revolucionárias. Mudanças repentinas geram grandes frustrações e resistências, o que faz com que voltemos aos nossos padrões antigos. Quem já tentou mudar um hábito, sabe que a paciência e a persistência devem imperar. Confie em você!
O segredo é começar, gradativamente, adaptando os músculos e tendões ao exercício para evitar lesões. Mexa-se: caminhe, nade, pedale, pratique musculação, treinamento funcional, dança, ioga. Seja o que for, faça três ou quatro vezes por semana por 40 minutos e procure encaixar na sua rotina. Com tantas modalidades de exercícios, em alguma você vai se adaptar. No entanto, é necessário sair da zona de conforto.
Além de todos aqueles benefícios, a prática regular de exercícios ainda melhora a disposição, a qualidade do sono, o funcionamento do intestino, além de deixar você com menos fome. Qualidade de vida se constrói com os hábitos diários. Movimente-se e seja mais saudável.
por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
Considerada uma doença crônica, a obesidade aumenta o risco de diabetes e de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame cerebral. Além disso, ela também piora a qualidade de vida. Na coluna da semana passada, comentei, aqui na coluna, que, anteriormente, pensava-se que era só a comida que engordava, hoje, entende-se que os mecanismos são muito mais complexos, estando envolvido o estresse crônico.
Em casos de compulsão alimentar, estão envolvidas a serotonina, relacionada ao bem-estar e no controle da ingestão de alimentos, e a dopamina, outro neurotransmissor relacionado com o prazer e a motivação. Quando existe uma alteração na produção dessas substâncias, podem surgir distúrbios alimentares e, ainda, a compulsão alimentar.
Já a tireoide, por exemplo, regula o gasto energético basal e a produção de calor. Quando o funcionamento da glândula está mais lento, pode estar associado ao aumento do colesterol e do peso.
Tendo em vista todos esses fatores, o tratamento, tanto do sobrepeso, quanto da obesidade, requer mudanças de hábitos de vida. É importante ressaltar que não existe a dieta ideal para emagrecer. Existe, sim, a que combina com o seu estado atual de saúde.
Se o cortisol estiver alterado, não vai responder a alguns tipos de dietas restritivas. Se estiver com a tireoide preguiçosa, precisa de alimentos nutritivos e fonte de energia. Cada caso deve ser avaliado individualmente. Lembrando que, para emagrecer, quando se tem ajuda fica mais fácil. Nesse momento, entra o médico, o nutricionista, o psicólogo e o educador físico.
por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
O número de pessoas com sobrepeso e obesidade tem aumentado muito e é alarmante. A obesidade é uma doença crônica, piora a qualidade de vida e aumenta o risco de desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares, como infarto e derrame cerebral.
Antes, pensava-se que era só a comida que engordava, hoje, entende-se que os mecanismos são muito mais complexos, estando envolvido o estresse crônico. A falta e diminuição da qualidade do sono, os maus hábitos alimentares, o sedentarismo, as emoções, assim como as toxinas ambientais (agrotóxicos, aditivos alimentares, dioxinas, derivados de petróleo) participam no desenvolvimento da obesidade.
A obesidade é uma doença inflamatória. A gordura é um órgão, que controla várias funções do metabolismo. Como ocorre a inflamação em quem está com alguns quilos extras? Algumas moléculas, chamadas adipocinas, são liberadas na corrente sanguínea e geram inflamação crônica em vários órgãos. A resistência à insulina é uma das principais consequências da inflamação e está relacionada com diabetes, doenças cardiovasculares, gordura no fígado, síndrome do ovário policístico, inflamação no cérebro, na pele (como a acne) e alguns tipos e câncer.
Sabemos que o estresse crônico e a obesidade ativam o eixo, que vai do cérebro até as glândulas suprarrenais, e estimulam a produção do cortisol, diga-se hormônio do estresse. O aumento do cortisol está relacionado ao aumento da gordura visceral (a que fica entre os órgãos). Além de provocar alteração em neurotransmissores do cérebro, libera uma substância chamada glutamato, que, quando em excesso, é tóxica para o cérebro e deixa a pessoa agitada. O glutamato está presente em alimentos industrializados, como embutidos, enlatados, molhos prontos, no refrigerante, salgadinhos, etc.
por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
Essa é uma dúvida constante no consultório. Então, vamos lá: a principal função dos carboidratos é fornecer energia para o organismo. Mas, nem todo carboidrato é igual.
Temos os açúcares simples, como a glicose, presente no mel e no xarope de milho, a frutose das frutas) e a galactose, presente no leite e laticínios. Ainda temos a sacarose, açúcar da cana, da beterraba, lactose, do leite, e maltose encontrada na cerveja. Além disso, há também o amido, dos grãos, cereais, raízes e tubérculos, e a celulose, das verduras, legumes e castanhas.
Com exceção do mel, leite e derivados, todos os carboidratos são de origem vegetal (tubérculos, cereais, leguminosas, verduras e frutas). Esses alimentos, ao serem ingeridos, transformam-se em glicose e glicogênio.
A glicose é transportada para dentro das células através da insulina e garante que o corpo tenha energia para funcionar. Já o glicogênio é armazenado no fígado e nos músculos. Ele atua como reserva de energia para os momentos de jejum e atividade física. O problema é que as células têm um limite para receber glicose e glicogênio e, quando esse patamar é ultrapassado, o excesso de carboidratos será transformado em gordura no tecido adiposo (gorduroso).
Entenda a diferença entre os carboidratos:
Carboidratos simples: possuem alto índice glicêmico e são absorvidos rapidamente pelo organismo. Dessa forma, a glicose sobe rapidamente, fazendo com que a sensação de fome volte logo após a refeição. São a fonte mais rápida de energia e abrangem o mel, açúcares, balas, arroz branco, macarrão, pão branco, compotas, doces em geral, bolos, refrigerantes e biscoitos. Com mais glicose, há aumento de insulina, inflamação, o metabolismo fica lento, aumentando o depósito de gordura, principalmente a visceral, relacionada ao aumento do risco cardiovascular. Este tipo de carboidrato não é saudável para os diabéticos, nos casos de síndrome metabólica, nos ovários policísticos, em quem tem gordura no fígado ou quer emagrecer.
Carboidratos complexos: são digeridos lentamente pelo organismo, levando ao aumento gradual do açúcar no sangue. Assim, o organismo sente-se saciado por mais tempo. Esses carboidratos contêm uma quantidade maior de vitaminas, minerais e fibras e, como a digestão é mais lenta, transformam-se menos em gordura. Incluem amidos e fibras. Fazem parte desse grupo o arroz, integral, aveia, centeio, quinoa, batata (inglesa e doce), mandioca, cenoura, grão de bico.