Falta de ferro x anemia

Falta de ferro x anemia

A maioria dos casos de anemia são decorrentes da falta de ferro, junto com a vitamina B12 e o ácido fólico para que o organismo produza glóbulos vermelhos. O ferro é um mineral encontrado no sangue. É responsável, em grande parte, pelo transporte e assimilação do oxigênio pelas células. Ele participa na produção de energia, na imunidade, na cognição, inclusive, na síntese de DNA. O ferro tem um papel importante na formação adequada dos ossos, na cicatrização, na pigmentação da pele e do cabelo e no metabolismo das proteínas. Os grupos mais vulneráveis à carência são crianças em fase de crescimento, mulheres jovens, gestantes e pessoas com má absorção ou que praticam atividade física intensa.

 

FONTES DE FERRO

As melhores fontes de ferro da alimentação são fígado, carne vermelha, aves, peixes, mariscos e ostras. Os feijões e vegetais são as melhores fontes vegetais, mas são má absorvidos no intestino. Outras fontes como gema de ovo e frutas secas também têm uma pequena quantidade.

A vitamina C, principalmente do suco de limão, pode aumentar em até três vezes a absorção de ferro no intestino. Ingerir limonada compensa o efeito negativo que o fitato (presente nos farelos) e que os taninos, presentes nos chás, exercem sobre a absorção do ferro.

 

CAUSAS DE ANEMIA

– Menstruação excessiva;

– Pequenos sangramentos no estômago ou no intestino;

– Alguns vermes;

– Baixa ingestão de alimentos que contenham ferro;

– Problemas renais;

– Presença de metal pesado (alumínio, chumbo e mercúrio);

– Gestação;

– Doença celíaca;

– Intolerância à lactose.

 

SINAIS E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE FERRO

– Imunidade baixa;

– Cansaço, indisposição, alteração do humor;

– Sensibilidade ao frio;

– Tontura;

– Falta de apetite;

– Irritabilidade;

– Alterações na língua;

– Sonolência;

– Queda de cabelo, unhas quebradiças;

– Aceleração do coração (taquicardia);

– Dificuldade de concentração e memorização (muito comum em crianças).

 

QUEM TEM ANEMIA DEVE

– Evitar ingerir muito magnésio, cálcio e zinco pode interferir na absorção do ferro;

– Não tomar café, chá verde, chá mate ou chá preto após as refeições (devido à cafeína e aos taninos presentes nos mesmos);

– Evitar o consumo de lácteos (leite, queijo, iogurtes, chocolate ao leite). O cálcio diminui a absorção do ferro;

– Não fazer uso de antiácidos para o estômago;

– Os idosos devem ter ácido clorídrico suficiente no estômago para que a absorção seja adequada;

– Tratar gastrite e as azias (pois dificultam a absorção de ferro);

– Evitar a ingestão de açúcar e de álcool;

– Evitar o consumo de alimentos que contenham farelo de trigo;

– Gerenciar o sangramento menstrual.

 

COMO AUMENTAR A ABSORÇÃO DO FERRO

– Tomar uma limonada sem adoçar antes do almoço ou jantar;

– Temperar as saladas com limão (esse costume popular favorece o aproveitamento do ferro contido nos alimentos);

– Aumentar a ingestão de legumes, frutas, agrião, espinafre, beterraba, abacate, semente de girassol, uva, damasco, melado, vitamina C, B12 e ácido fólico;

– Consumir carne vermelha ou proteínas de origem vegetal em quantidades adequadas;

– Tratar verminoses.

Atividade física: por que você ainda não começou?

Atividade física: por que você ainda não começou?

Quem já tentou mudar um hábito, ou então é fã das famosas fórmulas de fim de ano, sabe que mudar de uma só vez raramente traz resultados duradouros. A indicação de que praticar exercício físico faz bem à saúde ouvimos a todo momento. Mas, por que você ainda não começou apesar de saber de todos os benefícios? Eles são muitos:

 

Exercício física modela o corpo;

Melhora o condicionamento e a resistência cardiovascular;

Ajuda a emagrecer e manter o peso;

Reduz as dores musculares;

Melhora a densidade óssea, prevenindo a osteoporose;

Aumenta a autoestima, pois libera endorfinas, deixando você mais disposto e bem￾humorado;

Alivia sintomas da TPM (tensão pré-menstrual);

No cérebro, aumenta o fluxo de oxigênio, mantendo os neurônios saudáveis e contribuindo positivamente na cognição (foco/concentração);

Estimula o aumento do desejo sexual, devido à vasodilatação e liberação de óxido nítrico;

Tem efeito na depressão e humor, pois o exercício libera serotonina, relacionada ao bem-estar;

Dá mais disposição e pique;

Tonifica e define os músculos;

Melhora a circulação sanguínea;

Reduz o estresse;

Induz o aumento do autocontrole;

Melhora a qualidade do sono;

Previne a hipertensão, o colesterol alto e diabetes.

 

Mas, para adquirir todos esses benefícios, devemos ter força de vontade, dedicação e paciência, principalmente, no início da prática. Porém, o mais importante é adquirir o hábito paulatinamente. A cultura ocidental tende a valorizar mudanças radicais e fórmulas revolucionárias. No entanto, mudanças repentinas geram grandes resistências, o que faz com que voltemos aos nossos padrões antigos de forma rápida.

 

Quem já tentou mudar um hábito, ou então é fã das famosas fórmulas de fim de ano, sabe que mudar de uma só vez raramente traz resultados duradouros. O segredo é a começar. Vá adaptando o seu organismo ao exercício. Dessa forma, terá menos risco de lesões e mais chance de dar continuidade.

 

Não é preciso ir à academia todos os dias, o que é preciso é mexer o corpo. Caminhar, nadar, pedalar, fazer musculação, treinamento funcional, dança, ioga, seja o que for, reserve 40 minutos três ou quatro vezes por semana à atividade física e procure encaixá- la na sua rotina.

 

Sempre escuto no consultório: odeio atividade física, gosto é do sofá. A minha resposta é sempre a mesma: faça o que menos detesta. Com tantas modalidades de exercícios, provavelmente, em alguma você vai se adaptar. Entretanto, é preciso levantar do sofá, pois sem esforço e atitude não existe resultado.

 

Quem apresenta limitação física deve ser cauteloso e buscar orientação de profissional capacitado para orientar na execução da atividade e minimizar o risco de lesões.

 

Cuidado! Cada pessoa tem necessidades diferentes e responde diferente aos exercícios. Mude de atitude, seja mais saudável e faça escolhas inteligentes.

Você sabe o que são os Xenoestrogênios?

Você sabe o que são os Xenoestrogênios?

O prefixo ‘Xeno’ significa estranho e ‘estrogênio’ é o nome do hormônio especialmente presentes em mulheres, embora homens também tenham em menor quantidade. É como se fosse um “Estrogênio estranho”, ou seja, é uma substância química que consegue enganar nossos receptores das células.

 

Ela parece ser estrogênio quando, na verdade, é uma toxina ambiental prejudicial para a saúde, que interfere nas mensagens bioquímicas, mimetizando ou bloqueando a atividade dos hormônios naturais. Dessa forma, altera a forma como os hormônios conversam com as células, assim como a sua função e metabolização.

 

Apesar de invisíveis, eles estão presentes em nossa rotina mais do que deveriam. Nas últimas décadas, produzimos mais toxinas ambientais do que em toda a história da humanidade. Essas substâncias, também chamadas de desreguladores endócrinos, são estranhas ao organismo e estão presentes nos aditivos químicos dos alimentos industrializados, agrotóxicos, medicamentos, cosméticos, inseticidas, embalagens plásticas, latas revestidas com alumínio etc.

 

Com o advento dos fast food, revolução verde e a loucura da nossa vida, essas substâncias estão cada dia mais inclusas na nossa alimentação e os efeitos na nossa saúde são sérios. Eles estão relacionados com alterações no comportamento sexual, depressão, infecções de repetição, baixa imunidade, má-digestão, intolerâncias alimentares, cansaço e fadiga sem explicação, alterações intestinais, alergias, dermatites, além de desordens neurológicas.

 

O organismo em equilíbrio metabólico, nutricional, hormonal, emocional e ambiental tem a capacidade de se defender das doenças, manter-se com saúde. Os xenoestrogênios têm causado desequilíbrio no metabolismo pela sobrecarga dos órgãos especializados na detoxificação do organismo, como fígado, intestinos, pulmões, pele e sistema linfático.

 

O excesso dessas substâncias, em conjunto com a sobrecarga e/ou falha dos órgãos detoxificantes, têm potencial teratogênico (causar danos ao feto), oncogênico (produzir câncer), desregular o sistema endócrino e promover doenças. Diminuir o aporte dessas substâncias e auxiliar os processos de detoxificação e eliminação dos xenobióticos é uma forma eficiente, natural e isenta de efeitos colaterais para o organismo readquirir seu equilíbrio.

 

Os alimentos industrializados são pobres em nutrientes, recebem produtos químicos e não possuem fibras. Por isso, a necessidade do aumento do consumo de legumes, verduras, frutas, cereais integrais e fibras, além da ingestão de água de boa qualidade para auxiliar no funcionamento dos rins.

 

Comida enlatada contém bisfenol- A (BPA), assim como alguns plásticos. Quando expostos ao calor (micro-ondas ou aquecidos ao sol), liberam xenoestrogênios. O mesmo ocorre no café no copo de plástico. De vez em quando não é o problema, mas quando a exposição é frequente, eles se acumulam no organismo desequilibrando o sistema endócrino e confundem receptores das células.