por cristianemolon | ago 27, 2019 | Notícias
A maioria dos casos de anemia são decorrentes da falta de ferro, junto com a vitamina B12 e o ácido fólico para que o organismo produza glóbulos vermelhos. O ferro é um mineral encontrado no sangue. É responsável, em grande parte, pelo transporte e assimilação do oxigênio pelas células. Ele participa na produção de energia, na imunidade, na cognição, inclusive, na síntese de DNA. O ferro tem um papel importante na formação adequada dos ossos, na cicatrização, na pigmentação da pele e do cabelo e no metabolismo das proteínas. Os grupos mais vulneráveis à carência são crianças em fase de crescimento, mulheres jovens, gestantes e pessoas com má absorção ou que praticam atividade física intensa.
FONTES DE FERRO
As melhores fontes de ferro da alimentação são fígado, carne vermelha, aves, peixes, mariscos e ostras. Os feijões e vegetais são as melhores fontes vegetais, mas são má absorvidos no intestino. Outras fontes como gema de ovo e frutas secas também têm uma pequena quantidade.
A vitamina C, principalmente do suco de limão, pode aumentar em até três vezes a absorção de ferro no intestino. Ingerir limonada compensa o efeito negativo que o fitato (presente nos farelos) e que os taninos, presentes nos chás, exercem sobre a absorção do ferro.
CAUSAS DE ANEMIA
– Menstruação excessiva;
– Pequenos sangramentos no estômago ou no intestino;
– Alguns vermes;
– Baixa ingestão de alimentos que contenham ferro;
– Problemas renais;
– Presença de metal pesado (alumínio, chumbo e mercúrio);
– Gestação;
– Doença celíaca;
– Intolerância à lactose.
SINAIS E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE FERRO
– Imunidade baixa;
– Cansaço, indisposição, alteração do humor;
– Sensibilidade ao frio;
– Tontura;
– Falta de apetite;
– Irritabilidade;
– Alterações na língua;
– Sonolência;
– Queda de cabelo, unhas quebradiças;
– Aceleração do coração (taquicardia);
– Dificuldade de concentração e memorização (muito comum em crianças).
QUEM TEM ANEMIA DEVE
– Evitar ingerir muito magnésio, cálcio e zinco pode interferir na absorção do ferro;
– Não tomar café, chá verde, chá mate ou chá preto após as refeições (devido à cafeína e aos taninos presentes nos mesmos);
– Evitar o consumo de lácteos (leite, queijo, iogurtes, chocolate ao leite). O cálcio diminui a absorção do ferro;
– Não fazer uso de antiácidos para o estômago;
– Os idosos devem ter ácido clorídrico suficiente no estômago para que a absorção seja adequada;
– Tratar gastrite e as azias (pois dificultam a absorção de ferro);
– Evitar a ingestão de açúcar e de álcool;
– Evitar o consumo de alimentos que contenham farelo de trigo;
– Gerenciar o sangramento menstrual.
COMO AUMENTAR A ABSORÇÃO DO FERRO
– Tomar uma limonada sem adoçar antes do almoço ou jantar;
– Temperar as saladas com limão (esse costume popular favorece o aproveitamento do ferro contido nos alimentos);
– Aumentar a ingestão de legumes, frutas, agrião, espinafre, beterraba, abacate, semente de girassol, uva, damasco, melado, vitamina C, B12 e ácido fólico;
– Consumir carne vermelha ou proteínas de origem vegetal em quantidades adequadas;
– Tratar verminoses.
por cristianemolon | ago 20, 2019 | Notícias
Quem já tentou mudar um hábito, ou então é fã das famosas fórmulas de fim de ano, sabe que mudar de uma só vez raramente traz resultados duradouros. A indicação de que praticar exercício físico faz bem à saúde ouvimos a todo momento. Mas, por que você ainda não começou apesar de saber de todos os benefícios? Eles são muitos:
Exercício física modela o corpo;
Melhora o condicionamento e a resistência cardiovascular;
Ajuda a emagrecer e manter o peso;
Reduz as dores musculares;
Melhora a densidade óssea, prevenindo a osteoporose;
Aumenta a autoestima, pois libera endorfinas, deixando você mais disposto e bemhumorado;
Alivia sintomas da TPM (tensão pré-menstrual);
No cérebro, aumenta o fluxo de oxigênio, mantendo os neurônios saudáveis e contribuindo positivamente na cognição (foco/concentração);
Estimula o aumento do desejo sexual, devido à vasodilatação e liberação de óxido nítrico;
Tem efeito na depressão e humor, pois o exercício libera serotonina, relacionada ao bem-estar;
Dá mais disposição e pique;
Tonifica e define os músculos;
Melhora a circulação sanguínea;
Reduz o estresse;
Induz o aumento do autocontrole;
Melhora a qualidade do sono;
Previne a hipertensão, o colesterol alto e diabetes.
Mas, para adquirir todos esses benefícios, devemos ter força de vontade, dedicação e paciência, principalmente, no início da prática. Porém, o mais importante é adquirir o hábito paulatinamente. A cultura ocidental tende a valorizar mudanças radicais e fórmulas revolucionárias. No entanto, mudanças repentinas geram grandes resistências, o que faz com que voltemos aos nossos padrões antigos de forma rápida.
Quem já tentou mudar um hábito, ou então é fã das famosas fórmulas de fim de ano, sabe que mudar de uma só vez raramente traz resultados duradouros. O segredo é a começar. Vá adaptando o seu organismo ao exercício. Dessa forma, terá menos risco de lesões e mais chance de dar continuidade.
Não é preciso ir à academia todos os dias, o que é preciso é mexer o corpo. Caminhar, nadar, pedalar, fazer musculação, treinamento funcional, dança, ioga, seja o que for, reserve 40 minutos três ou quatro vezes por semana à atividade física e procure encaixá- la na sua rotina.
Sempre escuto no consultório: odeio atividade física, gosto é do sofá. A minha resposta é sempre a mesma: faça o que menos detesta. Com tantas modalidades de exercícios, provavelmente, em alguma você vai se adaptar. Entretanto, é preciso levantar do sofá, pois sem esforço e atitude não existe resultado.
Quem apresenta limitação física deve ser cauteloso e buscar orientação de profissional capacitado para orientar na execução da atividade e minimizar o risco de lesões.
Cuidado! Cada pessoa tem necessidades diferentes e responde diferente aos exercícios. Mude de atitude, seja mais saudável e faça escolhas inteligentes.
por cristianemolon | ago 12, 2019 | Notícias
O prefixo ‘Xeno’ significa estranho e ‘estrogênio’ é o nome do hormônio especialmente presentes em mulheres, embora homens também tenham em menor quantidade. É como se fosse um “Estrogênio estranho”, ou seja, é uma substância química que consegue enganar nossos receptores das células.
Ela parece ser estrogênio quando, na verdade, é uma toxina ambiental prejudicial para a saúde, que interfere nas mensagens bioquímicas, mimetizando ou bloqueando a atividade dos hormônios naturais. Dessa forma, altera a forma como os hormônios conversam com as células, assim como a sua função e metabolização.
Apesar de invisíveis, eles estão presentes em nossa rotina mais do que deveriam. Nas últimas décadas, produzimos mais toxinas ambientais do que em toda a história da humanidade. Essas substâncias, também chamadas de desreguladores endócrinos, são estranhas ao organismo e estão presentes nos aditivos químicos dos alimentos industrializados, agrotóxicos, medicamentos, cosméticos, inseticidas, embalagens plásticas, latas revestidas com alumínio etc.
Com o advento dos fast food, revolução verde e a loucura da nossa vida, essas substâncias estão cada dia mais inclusas na nossa alimentação e os efeitos na nossa saúde são sérios. Eles estão relacionados com alterações no comportamento sexual, depressão, infecções de repetição, baixa imunidade, má-digestão, intolerâncias alimentares, cansaço e fadiga sem explicação, alterações intestinais, alergias, dermatites, além de desordens neurológicas.
O organismo em equilíbrio metabólico, nutricional, hormonal, emocional e ambiental tem a capacidade de se defender das doenças, manter-se com saúde. Os xenoestrogênios têm causado desequilíbrio no metabolismo pela sobrecarga dos órgãos especializados na detoxificação do organismo, como fígado, intestinos, pulmões, pele e sistema linfático.
O excesso dessas substâncias, em conjunto com a sobrecarga e/ou falha dos órgãos detoxificantes, têm potencial teratogênico (causar danos ao feto), oncogênico (produzir câncer), desregular o sistema endócrino e promover doenças. Diminuir o aporte dessas substâncias e auxiliar os processos de detoxificação e eliminação dos xenobióticos é uma forma eficiente, natural e isenta de efeitos colaterais para o organismo readquirir seu equilíbrio.
Os alimentos industrializados são pobres em nutrientes, recebem produtos químicos e não possuem fibras. Por isso, a necessidade do aumento do consumo de legumes, verduras, frutas, cereais integrais e fibras, além da ingestão de água de boa qualidade para auxiliar no funcionamento dos rins.
Comida enlatada contém bisfenol- A (BPA), assim como alguns plásticos. Quando expostos ao calor (micro-ondas ou aquecidos ao sol), liberam xenoestrogênios. O mesmo ocorre no café no copo de plástico. De vez em quando não é o problema, mas quando a exposição é frequente, eles se acumulam no organismo desequilibrando o sistema endócrino e confundem receptores das células.