Alimentação adequada ajuda a combater o hipotireoidismo

Alimentação adequada ajuda a combater o hipotireoidismo

O hipotireoidismo é caracterizado pela baixa atividade da tireoide. Ele deixa o organismo lento e pode ser combatido através da alimentação.

 

Nesses casos, a dúvida é recorrente: o que comer? Lembre-se de consumir alimentos com iodo. Ele é encontrado no sal marinho, peixes de água salgada e frutos do mar, sardinha e no bacalhau. Também está presente em legumes como a vagem, agrião, cebola, alho poró, rabanete, nabo, no abacaxi e na ameixa.

 

Se você tem hipotireoidismo, aumente também o consumo de alimentos integrais, pois, eles são ricos em magnésio e auxiliam na perda de peso, já que intensificam a saciedade após a ingestão. A aveia é outra ótima opção. Ela contribui para o controle do colesterol, muitas vezes, elevado nos casos de hipotireoidismo. Ingira fibras insolúveis, presentes em ameixa, grão de bico e frutas, e de água, assim, conseguirá acelerar o funcionamento intestinal, uma das queixas comuns de quem tem hipotireoidismo.

 

Sementes de linhaça dourada, semente de abóbora e de girassol contêm cálcio e a tirosina, importante para o metabolismo do T4 e T3, hormônios que determinam o ritmo de funcionamento do corpo inteiro. Consuma castanha do Pará, pois o selênio é um mineral importante que participa da conversão de T4 em T3. O selênio é antioxidante, estimula o sistema imune e atua no equilíbrio da tireoide. Cuidado com a selenose (aumento excessivo do selênio). Tudo que é demais é prejudicial.

 

Evite alimentos ricos em carboidratos refinados, aqueles feitos com farinha branca ou açúcar. Eles aumentam a resistência à insulina e, ainda, trazem acréscimos à circunferência abdominal, favorecendo a obesidade. Esta desregula os níveis de grelina (relacionada com a fome e a ingestão de comida) e a leptina (linkada com a saciedade). Ambas as alterações influenciam no funcionamento da tireoide, deixando-a mais lenta.

 

Falta de ferro x anemia

Falta de ferro x anemia

A maioria dos casos de anemia são decorrentes da falta de ferro, junto com a vitamina B12 e o ácido fólico para que o organismo produza glóbulos vermelhos. O ferro é um mineral encontrado no sangue. É responsável, em grande parte, pelo transporte e assimilação do oxigênio pelas células. Ele participa na produção de energia, na imunidade, na cognição, inclusive, na síntese de DNA. O ferro tem um papel importante na formação adequada dos ossos, na cicatrização, na pigmentação da pele e do cabelo e no metabolismo das proteínas. Os grupos mais vulneráveis à carência são crianças em fase de crescimento, mulheres jovens, gestantes e pessoas com má absorção ou que praticam atividade física intensa.

 

FONTES DE FERRO

As melhores fontes de ferro da alimentação são fígado, carne vermelha, aves, peixes, mariscos e ostras. Os feijões e vegetais são as melhores fontes vegetais, mas são má absorvidos no intestino. Outras fontes como gema de ovo e frutas secas também têm uma pequena quantidade.

A vitamina C, principalmente do suco de limão, pode aumentar em até três vezes a absorção de ferro no intestino. Ingerir limonada compensa o efeito negativo que o fitato (presente nos farelos) e que os taninos, presentes nos chás, exercem sobre a absorção do ferro.

 

CAUSAS DE ANEMIA

– Menstruação excessiva;

– Pequenos sangramentos no estômago ou no intestino;

– Alguns vermes;

– Baixa ingestão de alimentos que contenham ferro;

– Problemas renais;

– Presença de metal pesado (alumínio, chumbo e mercúrio);

– Gestação;

– Doença celíaca;

– Intolerância à lactose.

 

SINAIS E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE FERRO

– Imunidade baixa;

– Cansaço, indisposição, alteração do humor;

– Sensibilidade ao frio;

– Tontura;

– Falta de apetite;

– Irritabilidade;

– Alterações na língua;

– Sonolência;

– Queda de cabelo, unhas quebradiças;

– Aceleração do coração (taquicardia);

– Dificuldade de concentração e memorização (muito comum em crianças).

 

QUEM TEM ANEMIA DEVE

– Evitar ingerir muito magnésio, cálcio e zinco pode interferir na absorção do ferro;

– Não tomar café, chá verde, chá mate ou chá preto após as refeições (devido à cafeína e aos taninos presentes nos mesmos);

– Evitar o consumo de lácteos (leite, queijo, iogurtes, chocolate ao leite). O cálcio diminui a absorção do ferro;

– Não fazer uso de antiácidos para o estômago;

– Os idosos devem ter ácido clorídrico suficiente no estômago para que a absorção seja adequada;

– Tratar gastrite e as azias (pois dificultam a absorção de ferro);

– Evitar a ingestão de açúcar e de álcool;

– Evitar o consumo de alimentos que contenham farelo de trigo;

– Gerenciar o sangramento menstrual.

 

COMO AUMENTAR A ABSORÇÃO DO FERRO

– Tomar uma limonada sem adoçar antes do almoço ou jantar;

– Temperar as saladas com limão (esse costume popular favorece o aproveitamento do ferro contido nos alimentos);

– Aumentar a ingestão de legumes, frutas, agrião, espinafre, beterraba, abacate, semente de girassol, uva, damasco, melado, vitamina C, B12 e ácido fólico;

– Consumir carne vermelha ou proteínas de origem vegetal em quantidades adequadas;

– Tratar verminoses.

Atividade física: por que você ainda não começou?

Atividade física: por que você ainda não começou?

Quem já tentou mudar um hábito, ou então é fã das famosas fórmulas de fim de ano, sabe que mudar de uma só vez raramente traz resultados duradouros. A indicação de que praticar exercício físico faz bem à saúde ouvimos a todo momento. Mas, por que você ainda não começou apesar de saber de todos os benefícios? Eles são muitos:

 

Exercício física modela o corpo;

Melhora o condicionamento e a resistência cardiovascular;

Ajuda a emagrecer e manter o peso;

Reduz as dores musculares;

Melhora a densidade óssea, prevenindo a osteoporose;

Aumenta a autoestima, pois libera endorfinas, deixando você mais disposto e bem￾humorado;

Alivia sintomas da TPM (tensão pré-menstrual);

No cérebro, aumenta o fluxo de oxigênio, mantendo os neurônios saudáveis e contribuindo positivamente na cognição (foco/concentração);

Estimula o aumento do desejo sexual, devido à vasodilatação e liberação de óxido nítrico;

Tem efeito na depressão e humor, pois o exercício libera serotonina, relacionada ao bem-estar;

Dá mais disposição e pique;

Tonifica e define os músculos;

Melhora a circulação sanguínea;

Reduz o estresse;

Induz o aumento do autocontrole;

Melhora a qualidade do sono;

Previne a hipertensão, o colesterol alto e diabetes.

 

Mas, para adquirir todos esses benefícios, devemos ter força de vontade, dedicação e paciência, principalmente, no início da prática. Porém, o mais importante é adquirir o hábito paulatinamente. A cultura ocidental tende a valorizar mudanças radicais e fórmulas revolucionárias. No entanto, mudanças repentinas geram grandes resistências, o que faz com que voltemos aos nossos padrões antigos de forma rápida.

 

Quem já tentou mudar um hábito, ou então é fã das famosas fórmulas de fim de ano, sabe que mudar de uma só vez raramente traz resultados duradouros. O segredo é a começar. Vá adaptando o seu organismo ao exercício. Dessa forma, terá menos risco de lesões e mais chance de dar continuidade.

 

Não é preciso ir à academia todos os dias, o que é preciso é mexer o corpo. Caminhar, nadar, pedalar, fazer musculação, treinamento funcional, dança, ioga, seja o que for, reserve 40 minutos três ou quatro vezes por semana à atividade física e procure encaixá- la na sua rotina.

 

Sempre escuto no consultório: odeio atividade física, gosto é do sofá. A minha resposta é sempre a mesma: faça o que menos detesta. Com tantas modalidades de exercícios, provavelmente, em alguma você vai se adaptar. Entretanto, é preciso levantar do sofá, pois sem esforço e atitude não existe resultado.

 

Quem apresenta limitação física deve ser cauteloso e buscar orientação de profissional capacitado para orientar na execução da atividade e minimizar o risco de lesões.

 

Cuidado! Cada pessoa tem necessidades diferentes e responde diferente aos exercícios. Mude de atitude, seja mais saudável e faça escolhas inteligentes.

Você sabe o que são os Xenoestrogênios?

Você sabe o que são os Xenoestrogênios?

O prefixo ‘Xeno’ significa estranho e ‘estrogênio’ é o nome do hormônio especialmente presentes em mulheres, embora homens também tenham em menor quantidade. É como se fosse um “Estrogênio estranho”, ou seja, é uma substância química que consegue enganar nossos receptores das células.

 

Ela parece ser estrogênio quando, na verdade, é uma toxina ambiental prejudicial para a saúde, que interfere nas mensagens bioquímicas, mimetizando ou bloqueando a atividade dos hormônios naturais. Dessa forma, altera a forma como os hormônios conversam com as células, assim como a sua função e metabolização.

 

Apesar de invisíveis, eles estão presentes em nossa rotina mais do que deveriam. Nas últimas décadas, produzimos mais toxinas ambientais do que em toda a história da humanidade. Essas substâncias, também chamadas de desreguladores endócrinos, são estranhas ao organismo e estão presentes nos aditivos químicos dos alimentos industrializados, agrotóxicos, medicamentos, cosméticos, inseticidas, embalagens plásticas, latas revestidas com alumínio etc.

 

Com o advento dos fast food, revolução verde e a loucura da nossa vida, essas substâncias estão cada dia mais inclusas na nossa alimentação e os efeitos na nossa saúde são sérios. Eles estão relacionados com alterações no comportamento sexual, depressão, infecções de repetição, baixa imunidade, má-digestão, intolerâncias alimentares, cansaço e fadiga sem explicação, alterações intestinais, alergias, dermatites, além de desordens neurológicas.

 

O organismo em equilíbrio metabólico, nutricional, hormonal, emocional e ambiental tem a capacidade de se defender das doenças, manter-se com saúde. Os xenoestrogênios têm causado desequilíbrio no metabolismo pela sobrecarga dos órgãos especializados na detoxificação do organismo, como fígado, intestinos, pulmões, pele e sistema linfático.

 

O excesso dessas substâncias, em conjunto com a sobrecarga e/ou falha dos órgãos detoxificantes, têm potencial teratogênico (causar danos ao feto), oncogênico (produzir câncer), desregular o sistema endócrino e promover doenças. Diminuir o aporte dessas substâncias e auxiliar os processos de detoxificação e eliminação dos xenobióticos é uma forma eficiente, natural e isenta de efeitos colaterais para o organismo readquirir seu equilíbrio.

 

Os alimentos industrializados são pobres em nutrientes, recebem produtos químicos e não possuem fibras. Por isso, a necessidade do aumento do consumo de legumes, verduras, frutas, cereais integrais e fibras, além da ingestão de água de boa qualidade para auxiliar no funcionamento dos rins.

 

Comida enlatada contém bisfenol- A (BPA), assim como alguns plásticos. Quando expostos ao calor (micro-ondas ou aquecidos ao sol), liberam xenoestrogênios. O mesmo ocorre no café no copo de plástico. De vez em quando não é o problema, mas quando a exposição é frequente, eles se acumulam no organismo desequilibrando o sistema endócrino e confundem receptores das células.

Meditação: experimente!

Meditação: experimente!

Nunca se falou tanto em meditação como nos dias atuais. Eu diria que ela está em alta, mas, mesmo assim, ainda gera muitas perguntas.

O que é meditação? É você se conectar com você mesmo, silenciando os pensamentos. O natural é que os pensamentos estejam presentes, ainda mais na agitação que vivemos, porém, com a meditação, o objetivo é aumentar o espaço livre entre um pensamento e outro.

Existem inúmeras técnicas, com meditação ativa e passiva. Particularmente, gosto da Vipassana e, hoje, vou mostrar um jeito simples para você iniciar com a prática. O ideal é estar sentado, com a coluna ereta e foco na respiração, percebendo o ar que entra e sai. Quando vier um pensamento, volte o foco na entrada e na saída do ar pelas narinas.

A respiração deve ser realizada sempre pelas narinas e não pela boca. A boca é para comer e beber. As narinas são para respirar. Experimente respirar pelas narinas enquanto você se exercita e realiza outras atividades. O rendimento certamente é outro.

Onde meditar? Em qualquer lugar. É só fechar os olhos e começar. Os benefícios da prática vêm com o tempo, assim como com a alimentação e outros hábitos de vida. O interessante é você começar. Se tem dificuldade, procure lugares que fazem meditação coletiva, já que a inspiração é outra.

Comece com cinco minutos, depois vá aumentando até chegar a 30 minutos ou uma hora. Experimente e sinta os benefícios.

Rotina saudável auxilia a reduzir os sintomas da temida TPM

Rotina saudável auxilia a reduzir os sintomas da temida TPM

Um monstro hormonal, mais conhecido como TPM, assombra, todos os meses, grande parte das mulheres. Ocorrendo, geralmente, dez dias antes da menstruação, a Tensão Pré-Menstrual gera desconforto com sintomas variados, além de, em muitos casos, provocar uma verdadeira gangorra emocional, repleta de altos e baixos.

As alterações fisiológicas desse período são causadas pelos hormônios femininos que sofrem pequenas oscilações nos níveis. Possivelmente, a deficiência de serotonina também esteja relacionada com alguns sintomas depressivos da TPM. Essa substância está relacionada com o humor e a alegria.

Os sintomas podem ser físicos, com enjoos, dores de cabeça, nas mamas e na lombar, acne, queda na imunidade, cansaço, inchaço e alteração na libido e no apetite. Já os emocionais ocasionam instabilidade no humor, irritabilidade, ansiedade ou insônia. Cada mulher tem a sua TPM, isso é muito individual e algumas não percebem. Já foram descritos mais de cem sintomas relacionados com esse período.

A TPM pode ser tratada com mudanças no estilo de vida e suplementação, se necessária. Ter hábitos saudáveis e ingerir alimentos variados e ricos em nutrientes auxilia no combate aos sintomas, melhorando a qualidade de vida da mulher.

O ideal é que o cardápio tenha alimentos leves e de fácil digestão para não piorar a sensação de inchaço e as dores abdominais. Consumir opções integrais vai fornecer energia, fibras e triptofano, aminoácido essencial para a formação de serotonina, neurotransmissor relacionado com o bem-estar. Indico também a ingestão de fibras, como aveia, linhaça, chia, frutas e legumes, para que o intestino se mantenha regulado, assim como beber água, que auxilia na absorção eficiente dos nutrientes.

Já fontes de magnésio ajudam a relaxar a musculatura do útero. Por isso, feijão, lentilha, ervilha e vegetais de folhas verdes escuras (agrião, espinafre e rúcula) devem entrar na lista de alimentação diária.  Deve-se evitar ingerir gordura, que está presente em óleos vegetais, comida processada, molhos prontos e embutidos, pois ela potencializa os sintomas da TPM. O cafezinho está liberado, mas sem excesso. O orgânico, sem cafeína, é uma sugestão indicada. Vale evitar o consumo de refrigerantes, álcool e açúcar, porque são altamente inflamatórios, podendo piorar alguns sintomas.

Neste período, as mulheres costumam ter mais vontade de comer doces, principalmente, chocolate. Apesar de ser fonte de magnésio, dependendo do chocolate, pode conter açúcar em excesso e gordura saturada, agravando alguns sintomas. Portanto, prefira o chocolate meio amargo e amargo, que possuem antioxidantes capazes de aliviar a TPM.

Alimentos fontes de ômega 3, que têm ação anti-inflamatória, como peixes, linhaça e chia, devem ser adicionados ao cardápio. O uso de suplementos, como cálcio, magnésio, vitamina B6, vitamina E, óleo de prímula e borragem, também pode contribuir no alívio dos sintomas.

Paralelamente à alimentação saudável, a prática regular de exercícios físicos é outro fator benéfico para eliminar alguns incômodos, pois, ao realizar uma atividade, o corpo libera endorfina, melhorando o humor. Meditação, ioga e os exercícios respiratórios são um complemento para o bem-estar da mulher.