Vitamina D: a vitamina com função de hormônio

Vitamina D: a vitamina com função de hormônio

A vitamina D é lipossolúvel, ou seja, precisa da gordura da alimentação para ser absorvida. O que observo é que as pessoas estão cortando cada vez mais a gordura da alimentação e, dessa forma, piorando a absorção das vitaminas, principalmente A, D e K, além de piorar a função hormonal.

Precisamos de uma certa quantidade de gordura diariamente para que o organismo funcione de forma equilibrada. Não estou falando de gorduras ruins (óleo de soja, canola), mas de azeite de oliva, de coco, das oleaginosas e do abacate, consideradas gorduras saudáveis. A vitamina D é absorvida no intestino, junto com as gorduras e com a ajuda da bile. Depois de absorvida, é convertido na pele no hormônio ativo por meio dos raios ultravioleta, do sol. Por isso, a importância de exposição solar diária.

A vitamina D é essencial para o equilíbrio de diferentes órgãos e funções do organismo e responsável por regular a absorção de cálcio e fósforo, participando da saúde dos ossos, músculos e dentes. Ela também atua na imunidade, reprodução, secreção de insulina, funcionamento da tireoide, dos neurônios, coagulação e coração.

Existem receptores para a vitamina D nos ossos, sistema linfático, trato gastrointestinal, trato urinário, músculo, sistema nervoso, sistema reprodutivo, pele e sistema endócrino. Portanto, ela age modulando a expressão gênica das células que possuem receptores para ela. A vitamina D é importante para todas as células do corpo.

Pesquisas recentes apontam que a deficiência de vitamina D também está relacionada a altos níveis de marcadores inflamatórios, aumento da pressão arterial, mais fraturas, obesidade e diabetes. Em crianças, ainda há risco de raquitismo.

Se a pessoa fica gripada com frequência pode ser um sinal de deficiência de vitamina D, assim como alterações na concentração e no humor, irritabilidade, fraqueza e alterações do sono. Por ser uma vitamina que regula vários sistemas no nosso corpo, os sinais e sintomas variam de pessoa para pessoa. A ingestão de bebida alcoólica e alguns medicamentos também interferem na absorção e utilização da vitamina D, como antiácidos, corticoides, laxativos e quimioterapia.

Os 10 mandamentos da reeducação alimentar

Os 10 mandamentos da reeducação alimentar

  • Amar e aceitar a si mesmo, este é o primeiro passo para se realizar uma mudança. Enquanto ficarmos brigando com nossos defeitos, não conseguimos enxergar as qualidades.

 

  • Não fazer promessas absurdas. Não adianta programar emagrecer mais do que consegue em um tempo milagroso. Isso desmotiva.

 

  • Evite sentir fome. A fome é um mecanismo que nosso corpo utiliza para nossa proteção. Portanto, funciona quase que instintivamente. Para comer com equilíbrio, precisamos comer racionalmente, pensando e selecionando o que comer.

 

  • Não beliscar entre as refeições. O hábito de beliscar não deixa registros, nem físicos, nem mentais, o que, de certa forma, permite que comamos mais do que deveríamos.

 

  • Valorize ao máximo tudo o que comer. Se você está acima do peso, certamente, é uma pessoa que gosta de comer bem. Portanto, use bem este prazer, evite comer por comer. Faça um trato consigo mesmo: só comerei alimentos que realmente sejam saudáveis.

 

  • Não cobice o prato do vizinho. Torne seu prato agradável ao olhar e ao paladar. Assim, acabará com aquela ideia de que só é bom o que não faz parte da sua dieta.

 

  • Compre apenas os alimentos que consegue controlar: se é difícil se controlar quando há muito queijo em casa, quando há um bolo na geladeira ou quando sente o cheiro do chocolate, para que se martirizar?! Se você já sabe que não consegue ficar apenas na primeira bala ou bolachinha, não compre!

 

  • Retome a dieta sempre que cometer um pecado. Este mandamento costuma ser o mais eficiente, mas também é o hábito mais difícil de ser aprendido. Para aprendermos a retomar após deslizes, precisamos exercitar várias vezes essa atitude. Foco e persistência.

 

  • Seja verdadeiro com você mesmo. De nada adianta esconder de si mesmo aquele pedacinho de bolo ou aquele pãozinho que comeu antes do jantar. Também não adianta mentir para si mesmo que está fazendo a dieta corretamente, quando, na verdade, passa o tempo todo beliscando comida. Emagrecer é muito difícil porque ninguém pode fazer por nós.

 

  • Respeite a sua orientação alimentar. Sempre que comemos com equilíbrio nosso corpo responde de forma positiva. Preste atenção na orientação alimentar e experimente cumpri-la da melhor forma possível.  Faça um trato com você mesmo e estipule metas.
A prevenção masculina deve ir além do Novembro Azul

A prevenção masculina deve ir além do Novembro Azul

O mês de novembro trouxe com ele a conscientização quanto à importância da prevenção para os homens. Isso porque, eles raramente buscam cuidados preventivos.

Se a educação em casa e na escola tivesse visão preventiva, com orientações sobre sexualidade, higiene, comportamento e sobre emoções, os homens adoeceriam menos. Prevenção é adotar medidas saudáveis para que se tenha qualidade de vida e saúde. Diagnosticar um problema não é prevenção, mas, sim, detecção.

As maiores causas de mortes em homens são decorrentes de problemas cardiovasculares, tendo a pressão alta, glicose alterada, obesidade, sedentarismo e tabagismo, como fatores de risco. Também a cada dois segundos ocorre um derrame cerebral, problema incapacitante e com sérias repercussões.

O câncer de próstata é o segundo mais prevalente em homens no Brasil e só perde para o câncer de pele não-melanoma.  Os homens também são acometidos por câncer de pulmão, testículo e pênis. Vale ressaltar que o câncer diagnosticado em fase inicial tem mais possibilidade de cura, portanto, deixe o preconceito de lado e se cuide.

O interessante de tudo isso é que, com estilo de vida saudável, evita-se muitas doenças. O papel da alimentação é fundamental, assim como o ambiente em que se vive. Sabe-se que a genética influencia 15%, enquanto os hábitos que temos e como vivemos é que vão determinar como vamos envelhecer. Pode-se envelhecer com energia, saúde, disposição, comendo, caminhando ou acamado, depressivo e sem objetivos. Depende das atitudes e da vida que se escolhe ter. Não se pode terceirizar as escolhas alimentares e os exercícios. Saúde é reflexo do que você come, pensa e sente!

Homens não são SUPER-HOMENS. Conversem com o médico de vocês. Façam revisões periódicas, assim como fazem com o carro. Escolham o melhor combustível (alimentação) todos os dias. A saúde se constrói nos hábitos diários. Melhor do que remediar é PREVENIR!

Alimentação tem papel fundamental na manutenção do bom humor

Alimentação tem papel fundamental na manutenção do bom humor

A alimentação não é exatamente um remédio para estados de tristeza e melancolia. Porém, é certo que ela contribui para manter o otimismo e bom humor, afinal somos o que comemos.

Em quadros depressivos, por exemplo, além do tratamento medicamentoso e terapia, escolher alimentos nutritivos é fundamental. Carboidratos, vitaminas do complexo B e outros minerais também estão envolvidos nos processos de liberação de neurotransmissores. Quando ingerimos carboidratos, os níveis de insulina aumentam, fazendo com que outros aminoácidos sejam transportados para dentro das células. Esse mecanismo possibilita que o triptofano seja absorvido pelas células do sistema nervoso, colaborando para a produção de serotonina.

Consumir alimentos com selênio contribui para regular o humor. O selênio é um potente antioxidante, combatendo os radicais livres presentes no organismo, que podem provocar a degeneração das células. Pessoas que têm deficiência de selênio são mais ansiosas e irritadas, pois ele ajuda a remover minerais tóxicos que prejudicam o funcionamento do cérebro, como mercúrio, chumbo, níquel, cádmio e bismuto. Uma excelente fonte de selênio é a castanha do Pará. Recomenda-se o consumo de uma castanha ao dia. As verduras de folhas verdes escuras, além de conter antioxidantes, são ricas em vitamina B9 e magnésio.

Pães, cereais, biscoitos, massas, arroz e massas integrais, além de frutas e legumes, são ricos em carboidratos. Espinafre, feijão branco, laranja, aspargo, couve, soja, frango, atum, banana, cereais integrais, levedo de cerveja, arroz integral, alho, semente de gergelim contêm vitaminas do complexo B. O ácido fólico contido no espinafre, feijão branco, laranja, maçã e soja pode ser outro aliado.Em contrapartida, é preciso ter cuidado com o consumo excessivo de doces. Em um primeiro momento, eles ajudam a manter o bom humor, mas, em excesso, geram compulsão e modificam a química cerebral, sendo necessárias quantidades cada vez maiores para produzir bem-estar. São uma droga e viciam muito.

Quando comemos açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta rapidamente, exigindo que o pâncreas produza mais insulina que o normal. Em excesso, a insulina acaba retirando mais açúcar do sangue do que deveria, levando à hipoglicemia, que reduz a tolerância do organismo aos fatores que geram estresse.

Lembro, ainda, dos benefícios dos exercícios físicos para o bom humor. A liberação de endorfina, substância produzida na glândula hipófise e liberada na corrente sanguínea, gera sensação de bem-estar. A intensidade e a duração do exercício podem ser responsáveis pela concentração de endorfina no sangue.

Dieta do bom humor (e que ajuda a combater a ansiedade)

Dieta do bom humor (e que ajuda a combater a ansiedade)

Estudos indicam que aminoácidos, carboidratos e vitaminas contidos nos alimentos auxiliam na formação e liberação de neurotransmissores do sistema nervoso central, responsáveis pelas sensações de prazer e bem-estar. Os neurotransmissores são responsáveis pela comunicação entre as células do cérebro e, em níveis adequados, favorecem o bom humor.

Os neurotransmissores do bem-estar são a serotonina, a dopamina e a noradrenalina. A primeira tem ação calmante e sedativa, por isso, também ajuda a combater a irritação da TPM, enquanto que as outras duas garantem energia e disposição. A produção de serotonina está diretamente ligada a ingestão de alimentos fontes de carboidratos, contidos em massas, arroz integral, frutas e legumes, e triptofano, aminoácido precursor da serotonina encontrado em carnes, peixes, leite, iogurte, queijos, nozes, banana e leguminosas.

Os outros dois neurotransmissores, a dopamina e a noradrenalina, são produzidos com a ajuda do aminoácido tirosina, presente nos peixes, carnes magras, aves sem pele, ovos, leguminosas, nozes, castanhas, leite e iogurtes. Por isso, cuidado com dietas restritivas, que excluem alguns alimentos por muito tempo, pois elas podem levar a deficiências nutricionais e de vitaminas. Além de causar muito mau-humor.

A deficiência de carboidratos, aminoácidos e minerais pode acentuar quadros de ansiedade e depressão, embora essa não seja a única causa. O ideal é manter regularmente uma alimentação equilibrada em nutrientes, variando grupos alimentares para que o organismo tenha matéria-prima, como os aminoácidos para produzir serotonina, dopamina, assim como a produção de enzimas digestivas e hormônios importantes também no equilíbrio físico e emocional.

Por que mastigar?

Por que mastigar?

O estômago não tem dentes! O processo da mastigação inicia na boca, com a liberação de enzimas digestivas (amilase salivar) necessárias para quebrar o alimento e, depois, a responsabilidade é do estômago. Em contato com a acidez do estômago, as proteínas (carne, frango, peixes, ovos) são quebradas em aminoácidos, substâncias essenciais para produzir hormônios, neurotransmissores e vitaminas. Intestino, pâncreas e fígado, estes e outros órgãos participam da digestão de qualquer comida e realizam seu trabalho com autonomia total.

Mesmo assim, não dá para dizer que o sistema digestivo é independente do começo ao fim. Isso por causa do abrir e fechar da boca, responsável pela quebra de certos nutrientes em partículas menores e, logo, mais fáceis de serem absorvidas. Com a correria do dia a dia, sem tempo nem para comer calmamente, até as mordidas estão sendo automatizadas para abreviar o tempo à mesa. Essa pressa na hora de comer tem muitos efeitos negativos. Além de atrapalhar a digestão (desconfortos digestivos), dificulta a perda de peso.

Estudos vêm mostrando que, quem mastiga cada porção em média 35 vezes, come menos em relação aos glutões que só repetem o movimento dez vezes. A contração muscular serve de estímulo à liberação de substâncias responsáveis pela sensação de saciedade. Ou seja, quando você mastiga poucas vezes, acaba comendo maior quantidade e vorazmente porque não dá tempo de o cérebro receber a informação que já está saciado. Aí, não tem jeito, a barriga cresce.

Também é importante que o bolo alimentar esteja em contato com toda a boca para promover maior saciedade. Quando a mastigação é bilateral estimula, pelas vias nervosas, o hipotálamo, a área do cérebro que controla a fome.

A chegada dos primeiros bocados de comida no intestino leva alguns minutos. Isso serve como mais um sinal de saciedade. Estima-se que os mecanismos que regulam a fome funcionam após 15 minutos desde a primeira abocanhada. Dessa forma, se não tiver um tempo para almoçar, coma uma fruta ou tome um shake proteico. É melhor do que comer tudo inteiro, sem mastigar adequadamente.

O sistema nervoso leva, pelo menos, 20 minutos para entender que o estômago está cheio. Por isso, é importante respeitar o momento das refeições e se alimentar com calma. Uma mastigação tranquila favorece a saciedade por mais tempo.