por cristianemolon | nov 12, 2018 | Notícias
Presente em cerca de 90% das mulheres, a celulite incomoda quem se preocupa com a estética e a beleza do corpo. Mas ela é também uma questão de saúde, já que pode causar desconfortos, e até dores, nas regiões da pele acometidas pelo problema. De acordo com especialistas, a celulite consiste em um processo inflamatório decorrente do aprisionamento das células de gordura pelas fibras de colágeno, resultando no efeito “casca de laranja”.
No verão, a preocupação com o corpo aumenta e cresce a busca por tratamentos que possam amenizar ou combater a celulite. Porém, a médica nutróloga, Cristiane Molon, alerta que esses indesejados furinhos devem ser combatidos o ano inteiro, e a solução para o problema, pode estar, em grande parte, no “prato” do paciente.
Segundo ela, existem alimentos que reparam, hidratam e revitalizam a pele e que, por isso, são grandes aliados no controle da celulite. “É indicado o consumo de alimentos ricos em alicina, substância que relaxa e aumenta a eliminação de sódio pelos vasos sanguíneos, reduzindo a inflamação. São eles: alho, cebola, aveia, brócolis, couve-flor e peixes”, explica.
A retenção de líquido é outro fator que favorece o aparecimento dos furinhos na pele, por isso, é preciso incluir na alimentação itens naturalmente diuréticos, como melancia, melão, pepino, couve e salsão. O sal em excesso deve ser evitado.
Outra forma de combater a celulite é melhorar a circulação sanguínea. Neste caso, as melhores alternativas são as frutas ricas em bioflavonoides, como lima, limão, laranja e uva. “Inclua em seu cardápio ainda a leticina, que reforça a parede das células, impedindo que elas percam água e nutrientes. Essa substância é encontrada no amendoim, na batata, na couve-flor, no espinafre, na laranja, no ovo e no tomate”, acrescenta.
Azeite de oliva, óleo de linhaça, gergelim, sementes de girassol, castanhas e peixes, por possuírem ácidos graxos essenciais, também são importantes para a hidratação das células. Já os aminoácidos, que estimulam a produção de colágeno e elastina, dão firmeza à pele, amenizando o problema. Eles são encontrados em carnes magras, frango, peixes, queijo magro e ovos.
Os antioxidantes, como cebola, cenoura, chá verde e frutas cítricas, também podem impedir a aparição dos furinhos. E por fim, alimentos com vitamina B e minerais ajudam as células da pele a absorver melhor os nutrientes. São eles: abacate, aveia, banana, beterraba, brócolis, cogumelo, laranja, melancia, leite e derivados com baixo teor de gordura.
Outra dica importante é beber muita água. “Evite carnes gordas, leite e iogurtes integrais, açúcar branco refinado, doces e frituras. Esses alimentos estimulam a inflamação, piorando os furinhos. Além de bons hábitos alimentares, ressalta-se a importância de exercícios físicos, assim como o equilíbrio metabólico”, conclui. Vale lembrar ainda que o uso de calças muito justas, de roupas íntimas apertadas, e o consumo de cigarro, aliado ao sedentarismo, também são agravantes da celulite.
Tratamentos
Se mesmo ingerindo muita água, praticando atividade física e aderindo à uma alimentação saudável, o problema persistir, é preciso buscar um tratamento, sempre mediante acompanhamento de especialista. É ele que irá apontar a alternativa ideal para cada paciente.
Mas em geral, o que pode ajudar são massagens, drenagens, e tratamentos estéticos como mantus, carboxiterapia e radiofrequência. “O tratamento deve ter uma manutenção. É preciso tratar o problema o ano todo e não somente no verão”, enfatiza Cristiane.
A médica nutróloga destaca ainda que celulite não tem cura, e sim tratamentos ou medidas que podem amenizar o problema. “O cuidado deve ser constante. Pois ela sempre volta”, alerta. Uma dica simples é massagear a região da pele acometida pelos furinhos com cremes, todos os dias, em casa. “Isso ajuda a ativar a circulação e melhora o aspecto da pele”, finaliza.
por cristianemolon | nov 12, 2018 | Notícias
Os quilos extras adquiridos durante o inverno costumam incomodar, principalmente, nesta época do ano, quando o calor chega com força, expõe os corpos e leva multidões às praias. As conversas sobre dietas tomam conta dos encontros, as academias superlotam e todos querem se livrar o quanto antes do excesso de peso.
Mas, emagrecer nem sempre é tão fácil e, ao contrário do que muitos pensam, leva tempo. De acordo com a nutróloga Cristiane Molon, para ficar em forma, não basta aderir às fórmulas radicais e imediatistas de emagrecimento, é preciso mudar o estilo de vida e reavaliar valores. “Infelizmente, ansiedade e dieta não combinam, fórmulas milagrosas também não”, enfatiza.
A especialista explica que, para adquirir um corpo saudável e leve, é necessário um conjunto de ações. As atividades físicas devem ser regulares e integrar a rotina, independente da estação, do calor ou do frio. Além disso, a alimentação balanceada tem de ser mantida a semana, o mês e o ano todo.
Segundo a nutróloga, para emagrecer, a fórmula mais eficiente é aquela que associa muito esforço e foco na escolha dos alimentos e na prática regular de atividade física. “O processo exige paciência e persistência, pois não acontece do dia para a noite. Normalmente, a balança se torna inimiga de quem quer perder peso, pois, para quem está malhando, o que importa é a composição corporal, a troca de gordura por massa magra e, na hora de pesar, bate o desespero, porque músculo pesa mais que gordura”, explica. Por isso, Cristiane sugere que o acompanhamento seja feito com fita métrica. “Perder muito peso nem sempre é bom. Isso pode significar perda de massa magra e o corpo fará de tudo para recuperá-la”, complementa.
Outro lembrete diz respeito aos desequilíbrios comuns ao processo de emagrecimento. Quem pretende mudar a forma física deve prestar atenção em possíveis retenções de líquido e desordens hormonais, no tipo de exercício físico e no funcionamento da tireóide e do intestino. Para evitar problemas, a ajuda de profissionais é essencial.
Armadilhas
– Ficar horas em jejum (não fazer o lanche, comer pouco para emagrecer, não ter tempo para comer);
– Comprar estoques de alimentos específicos (bolachas, chocolates, salgadinhos);
– Fazer mais comida para sobrar (atitude comum em datas festivas);
– Comer mais no dia em que faz exercício físico;
– Sair em viagem sem levar um lanche leve;
– Não comer salada junto às refeições;
– Servir-se duas vezes;
– Ir ao supermercado com fome;
– Faltar à consulta com o especialista apenas para não se pesar.
Sugestões
– Substitua o pão do café da manhã por uma fruta (banana, mamão, melão) com farelo de aveia e linhaça moída (pode regar com suco de laranja ou maçã) ou suco verde (uma folha de couve + um pouco de linhaça em pó + 1/2 maçã com casca + 1/2 cenoura + hortelã + água);
– No meio da manhã, coma três ou quatro castanhas do pará ou uma fruta;
– No almoço, aumente a quantidade de saladas e legumes, coloque uma fonte de carboidrato (arroz, macarrão, batata) e um pedaço de carne. Evite refrigerantes, frituras e sobremesa. Complemente com uma fruta;
– Faça um lanche à tarde com amendoim (duas colheres de sopa), uma fruta, ou iogurte light com aveia;
– No jantar, comece com uma boa salada e complemente com uma omelete ou grelhado e coloque um pouco de arroz integral ou quinua em grão cozida. Também é possível optar por um sanduíche com pão integral, ovo, atum e salada. A bebida pode ser um suco natural de fruta ou água de coco.
por cristianemolon | nov 12, 2018 | Notícias
Versátil e fácil de fazer, a tapioca pode ser preparada de forma saudável e com diferentes recheios. Por ser feita apenas de mandioca, é um alimento natural com baixo teor de sódio, sem gordura, rico em carboidratos de fácil digestão e sem glúten. Ela não possui a gliadina, uma proteína presente no glúten que colabora para o aumento da inflamação do organismo e da gordura abdominal. Também pode ser consumida por diabéticos (melhor ainda se colocar junto no preparo da massa chia ou linhaça em pó, para diminuir o índice glicêmico).
Consumo e preparo
É preciso ter cuidado com o excesso na hora de consumi-la, pois 50g da massa tem 70 calorias.
Tapioca pede moderação. A quantidade liberada para ingestão diária depende do gasto calórico de cada pessoa. Para não engordar, a regra é queimar mais energia do que aquela consumida durante o dia.
Outro ponto é que, em excesso, o sistema digestivo também fica prejudicado. Tapioca não tem fibras e nutrientes que facilitam o trânsito intestinal, por isso, pode causar prisão de ventre. Sugere-se comê-la como uma refeição, podendo ser no café da manhã, almoço ou jantar. O ideal é apenas uma tapioca por dia. Outra dica na hora da preparação é prestar atenção aos ingredientes do recheio, para que não fique muito calórica.
por cristianemolon | ago 29, 2018 | Notícias
A vitamina D tem papel fundamental na imunidade, reprodução, secreção de insulina e na saúde da pele. Ela protege contra a fraqueza muscular e é necessária para o funcionamento adequado da tireóide e coagulação. Além disso, estimula o transporte de fosfato no intestino, em conjunto com o paratormônio, mobiliza cálcio dos ossos e aumenta a reabsorção renal de cálcio e fosfato.
Vale ressaltar também que existem receptores para a vitamina D nos ossos, sistema linfático, trato gastrointestinal e urinário, músculo, sistema nervoso, sistema reprodutivo, pele e sistema endócrino. Portanto, ela age modulando a expressão gênica das células que possuem receptores para ela.
A vitamina D é absorvida no intestino, junto com os lipídeos, com a ajuda da bile. Depois disso, é convertida na pele no hormônio ativo, por meio dos raios ultravioletas. Por isso da importância de exposição solar diária. Fortalecendo ainda mais a importância dela, já existem estudos sobre a atuação desta vitamina nas doenças crônicas (diabetes, fibromialgia, dores reumáticas) assim como nas autoimunes.
Mesmo com tantos benefícios, a vitamina D é encontramos somente em alguns alimentos. Entre eles estão os peixes gordos, fígado e a gema de ovo.
por cristianemolon | ago 29, 2018 | Notícias
O consumo do ovo é um assunto que, vez ou outra, gera polêmicas e dúvidas. Para esclarecer algumas delas, hoje, compartilho com vocês os motivos principais para incluir esse alimento em suas refeições.
– Controle do peso e manutenção da massa muscular
As proteínas de alta qualidade contribuem para a sensação prolongada de saciedade e para manter a energia do organismo (em média, um ovo tem 70 calorias). Além disso, as proteínas favorecem o ganho de massa muscular em pessoas idosas.
– Gestação saudável
A gema do ovo é uma excelente fonte de colina, essencial para o desenvolvimento do sistema nervoso central e para a prevenção de anomalias fetais. Ela também é importante para a função cerebral em adultos, mantendo a estrutura das membranas celulares. A colina é componente chave para a neurotransmissão, pois envia as “mensagens” do cérebro para os músculos.
– Saúde dos olhos
Luteína e zeaxantina, dois antioxidantes encontrados no ovo, ajudam a prevenir a degeneração macular, umas das causas de cegueira em idosos.