Água é fundamental!

A água tem papel fundamental no nosso organismo. Além de hidratar, ela também regula a temperatura corporal. Por isso, devemos beber, em média, de 30 a 40 mililitros por quilo de peso corporal. Ou seja, uma pessoa com 60 quilos deve tomar cerca de 2,1 litros por dia, por exemplo.

É comum, porém, encontrarmos dificuldade para ingerir essa quantidade de água. Para resolver o problema, basta criar estratégias para que se tornar um hábito.

Algumas dicas ajudam bastante:

– Tenha sempre uma garrafa de água à sua vista, seja na sua mesa de trabalho, na bolsa ou na academia.

– Deixe a sua água com sabor de frutas! Acrescente morango, laranja, hortelã, kiwi, limão, gengibre ou abacaxi. Fica a critério da sua criatividade e gosto e o resultado é uma delícia!

– Beba um copo de água em jejum! Esta é uma ótima maneira de dar um “start” no organismo logo cedo.

Dicas para o seu emagrecimento!

A alimentação balanceada deve ser mantida a semana toda. Quando não há condições de ela ser mantida por um longo período, não será eficaz. O seu objetivo é emagrecer? Então, aprenda a fazer compensações: exagerou hoje, coma menos amanhã. Bebeu no final de semana? Cuide-se nos outros dias. Tem festa na sexta-feira? Comece a se cuidar já no café da manhã e se exercite para queimar o excesso.

De maneira geral, podemos fazer algumas escolhas mais inteligentes. Quais? Vamos lá!

Lembrando que essa é apenas uma ideia e não uma dieta. A dieta deve ser prescrita para você, especialmente, por especialistas.

– Que tal substituir o pão do café da manhã por uma fruta (banana, mamão, melão) com farelo de aveia ou chia? Também é possível trocar o pão por ovos mexidos ou cozidos ou, até mesmo, um pão integral ou sem glúten com queijo. Troque o café com açúcar por chás ou água. No meio da manhã, caso sinta muita fome, coma uma castanha do Pará ou uma fruta ou dois damascos.

– No almoço, aumente a quantidade de saladas e legumes, coloque uma porção pequena de carboidrato (arroz, macarrão integral ou sem glúten, batata cará ou mandioquinha ou mandioca) e proteína (carne ou peixe ou frango ou ovos). Evite refrigerantes, sucos de frutas e sobremesa.

– Lembre-se: os dentes estão na boca para cumprir a função de mastigação, use-os. Sinta o alimento, a textura, o gosto, preste atenção no que está comendo e coma devagar. Evite conversar durante a refeição, isso pode aumentar os gases.

– Evite comer fruta após o almoço, pois pode gerar fermentação, dificultando a digestão.

– Sente fome à tarde? Faça um lanche com uma fruta ou uma porção de oleaginosas;

– No jantar, comece com uma boa salada e faça uma omelete ou grelhado com quinoa em grão cozida ou legumes refogados. Pode ser um sanduiche com pão integral ou sem glúten com atum e saladas ou ovos com queijo. Prefira chás, como o de camomila, cidreira, espinheira-santa, sempre sem adoçar, ou uma limonada.

Quem se incomoda com o peso, já conhece a maioria das dietas, já tomou muita coisa, já passou por vários profissionais. Mas, esquece que o emagrecimento só tem resultados quando é tratado com prioridade. Tendo continuidade, força de vontade e consciência de que as quedas podem acontecer, você só vai precisar um pouco mais de foco para retomar.

Inclua a beterraba no seu cardápio

A beterraba contém vários minerais, como ferro, magnésio e potássio. Também é rica em nitratos, que ajudam na produção de óxido nítrico no sangue. Ele produz vasodilatação, levando a um maior consumo de oxigênio e, assim, induzindo à redução da pressão arterial. Além disso, para quem pratica exercício físico, recomenda-se um copo de suco de beterraba antes do treino.

Diminua o consumo de açúcar!

Açúcar é açúcar e qualquer forma de doce em excesso não é bom para o organismo. O que importa é a quantidade e a frequência com que ingerimos. O excesso de açúcar aumenta a gordura corporal, além de agravar e desencadear diabetes, obesidade, provocar gordura no fígado e aumento dos triglicerídeos. Ele induz a um fenômeno chamado de glicação, ou seja, a “caramelização celular”, inflamando silenciosamente as células.

Por isso, use o açúcar com bom senso. Prefira o açúcar orgânico, que não tem substâncias aditivas e preserva os nutrientes. Bons exemplos são a calda de agave, de baixo índice glicêmico, o mascavo ou o melado.

Não existe uma recomendação específica para o consumo de açúcar. Porém, por ser rico em calorias e não fornecer fibras e proteínas, é aconselhável diminuir a ingestão ao máximo. Consideramos um alimento com calorias vazias. Analise os rótulos alimentícios e observe se há açúcar ou sacarose (outro nome dado a ele) na composição.

Mais um bom conselho é sempre lembrar que doces, pães, bolos e tortas vêm acrescidos de açúcar. Essa, inclusive, é uma das causas da alta quantidade calórica que eles apresentam. No entanto, você não precisa radicalizar. O segredo é a moderação. Se você consome muitos cafezinhos ao longo do dia e usa açúcar para adoçá-los, sua dieta está em risco. Cada colher de chá de açúcar tem 20 calorias.

Açúcar refinado ou açúcar mascavo? Trocar o açúcar refinado pelo mascavo é um erro comumente cometido por quem pretende cortar calorias. A quantidade calórica dos dois tipos de açúcar é semelhante. Apesar de o mascavo conter nutrientes, as vitaminas e minerais devem ser obtidos de outras fontes alimentares como, por exemplo, frutas, legumes e verduras.

Antes de fazer a troca é preciso avaliar quem irá consumir o produto. Não dá para dizer simplesmente se um ou outro é melhor. Para um diabético o adoçante é melhor. Para uma criança, que tende a gastar mais calorias, o açúcar é preferível.

Consumir adoçante não dá sensação de saciedade. Ao ingerir adoçante, a vontade de comer doce não é totalmente suprida. Além disso, os doces feitos com adoçante causam a impressão de que, por serem lights, podem ser consumidos à vontade. Engano! Eles podem engordar do mesmo jeito.

Se estiver com fome, mate a fome antes com comida de verdade e só depois coma o chocolate. O doce não foi feito para matar a fome.

Alimentação ajuda a reduzir os sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos

Em geral, a Síndrome dos Ovários Policísticos indica um desequilíbrio entre os níveis de estrogênio e de progesterona, caracterizando a dominância estrogênica. O problema costuma gerar ciclos irregulares na menstruação, além de sangramento vaginal aumentado e irregular. As mulheres acometidas pela SOP também podem apresentar aumento de pelos, acne, infertilidade e obesidade. A alimentação adequada, porém, pode minimizar a síndrome. Saiba mais:

• Elimine alimentos processados e industrializados da sua dieta. Prefira versões naturais como frutas frescas, vegetais, legumes, gorduras saudáveis e produtos animais (criados em pasto). Estas escolhas, além de brindar o organismo com mais nutrientes e antioxidantes, reduzem a inflamação do corpo e otimizam o funcionamento adequado do metabolismo em geral.

• Evite os derivados de farinha de trigo e os alimentos sem glúten também. Todos são carboidratos, que, quando entram na corrente sanguínea, transformam-se em açúcar e, assim, induzem à liberação da insulina. Quem está com ovários policísticos tem aumento da insulina, que freia o metabolismo e pode predispor a diabetes.

• Consuma gorduras de boa qualidade. Elas são essenciais para a produção de hormônios. Priorize as gorduras monoinsaturadas, como azeite de oliva extravirgem, abacate e macadâmia e gordura saturada na forma de óleo de coco, ovos e de carne.

• Cuidado com o consumo de gorduras do tipo ômega 6. Elas estão associadas ao aumento dos níveis de testosterona, além de causar inflamação. Limite o uso de óleo de soja, canola, milho, margarina.

• Cuidar da saúde intestinal, tendo em vista que intestino saudável, é importante para o equilíbrio metabólico (insulina, cortisol e produção de neurotransmissores cerebrais). Para isso, beba bastante água, de boa qualidade, e aumente a ingestão de fibras (frutas, verduras, cereais).

• Em alguns casos, faz-se necessário o uso de medicações ou suplementações específicas.  A prescrição leva em conta que cuidados com alimentação, exercícios físicos, boa noite de sono e o gerenciamento do estresse não são suficientes para controlar a situação. Cada caso deve ser avaliado individualmente. Desequilíbrios do cortisol, da insulina e dos hormônios impactam na saúde em geral, não só nos ovários, mas no corpo todo.

• O nosso corpo é como igual a uma máquina: tudo deve estar em equilíbrio. Quando há um machucado no joelho, não é só o joelho que sente, mas o corpo todo e, assim, também funciona para quem tem ovários policísticos.

Hábitos podem auxiliar na Síndrome dos Ovários Policísticos

Mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter ciclos menstruais irregulares, sangramento vaginal aumentado e irregular ou até mesmo não menstruar. Também correm o risco de apresentar hirsutismo (aumento de pelos), acne, infertilidade e obesidade. Algumas ainda têm níveis de testosterona (hormônio masculino) aumentados.

A síndrome não possui uma causa específica, mas, sabe-se que, quando diagnosticada, indica a ocorrência de um aumento da produção de insulina, uma disfunção do eixo hormonal e a influência dos estrogênios ambientais. Na maioria dos casos de SOP, existe um desequilíbrio entre os níveis de estrogênio e de progesterona, caracterizando a dominância estrogênica.

Cada vez mais, estamos expostos a xenoestrogênios, ou seja, estrogênios ambientais presentes no ar, alimentos e na água. Eles incluem pesticidas, herbicidas e plásticos, que são imitadores de hormônios e causam desequilíbrios hormonais. O estresse crônico também pode levar à disfunção da glândula suprarrenal, com aumento do cortisol e redução na produção de progesterona, conduzindo a superprodução de estrôgenios e piorando a ansiedade e a insônia.

Alguns cuidados são fundamentais para reduzir os impactos da Síndrome dos Ovários Policísticos. Entre eles, além de uma alimentação saudável, está o cuidado com exercícios exagerados e dietas restritivas. Ambos podem alterar o eixo de produção dos hormônios e o cortisol.

Os exercícios, quando praticados de forma regular, são excelentes para aumentar a sensibilidade à insulina. As atividades físicas também aceleram o metabolismo, favorecendo o emagrecimento, que pode melhorar a condição dos ovários.

Outro fator essencial é dormir bem. O sono de qualidade ajuda na produção adequada de hormônios. O ambiente deve ser escuro, silencioso, com temperatura entre 22 e 23 graus, sem celulares próximos à cama. Assim, a melatonina, ou seja, a indutora natural do sono, pode ser liberada e facilitará o equilíbrio do metabolismo e dos hormônios.