Triptofano

O triptofano é um aminoácido e percursor da serotonina, que proporciona sensação de prazer e bem-estar. O neurotransmissor combate o aumento do cortisol, que, em quantidades anormais, amplia o risco de diabetes, hipertensão arterial, depressão, ansiedade, fome, retenção de líquido e déficit de memória.

Para manter os níveis estáveis, você pode consumir alimentos ricos em triptofano. A lista inclui arroz integral, soja, oleaginosas, carne, ovos, leite e derivados.

Cortisol

O cortisol é um hormônio importante quando está em quantidades normais, pois deixa nosso organismo preparado para situações de perigo. O problema é que nosso organismo não faz a diferenciação entre uma situação de risco real e imaginária e, quando estamos expostos ao estresse crônico, hiperestimulamos a produção desse hormônio.

O excesso do cortisol aumenta o risco de diabetes, hipertensão arterial, depressão, ansiedade, fome, retenção de líquido, déficit de memória, entre outros efeitos. Além disso, estimula o acúmulo de gordura abdominal.

Disbiose intestinal

Atualmente, os hábitos alimentares dos brasileiros têm deixado a desejar quanto à saúde intestinal.

Caracterizada por alterações inflamatórias e imunológicas, a disbiose intestinal causa dor abdominal, constipação, flatulência, diarreia, infecção recorrente de urina e de vias respiratórias. Na existência do problema, a capacidade do intestino em selecionar o que é bom ou não acaba sendo prejudicada. Portanto, a alimentação é fundamental para restabelecer a saúde.

Nesses casos, o ideal é diminuir o consumo de carnes vermelhas, leite e derivados, alimentos refinados, processados e, principalmente, o açúcar. Diminuir a ingestão de carboidratos simples (pães, massas, bolos), uma vez que estes favorecem a fermentação pelas bactérias no intestino grosso, e o consumo de proteína (carnes, ovos), que produz muita putrefação.

Tireóide

A alimentação rica em iodo e selênio é fundamental para o bom funcionamento da tireoide. Visto que somos o que comemos, se a alimentação for pobre em iodo e selênio podemos ter deficiência na produção hormonal, assim como o excesso de iodo e selênio podem ser tóxicos para a glândula.

O segredo é o equilíbrio em ingestão dos diferentes nutrientes para o bom funcionamento da tireoide.

Xenobióticos: você sabe o que são?

O organismo em equilíbrio metabólico, nutricional, hormonal, emocional e ambiental tem a capacidade de se defender das doenças, manter-se com saúde. Mas, nas últimas décadas, produzimos mais toxinas ambientais do que em toda a história da humanidade. Essas substâncias, denominadas xenobióticos, são estranhas ao organismo e estão presentes no aditivos químicos dos alimentos industrializados, agrotóxicos, cosméticos, embalagens plásticas, latas revestidas com alumínio.

Os xenobióticos vêm causando desequilíbrio no metabolismo pela sobrecarga dos órgãos especializados na detoxificação do organismo, como fígado, intestinos, pulmões, pele e sistema linfático. O excesso, em conjunto com a sobrecarga ou falha dos órgãos detoxificantes, têm potencial teratogênico (causar danos ao feto), oncogênico (produzir câncer), desregular o sistema endócrino e promover doenças.