por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
Temos no mercado, diversos tipos de açúcar e, às vezes, fica difícil escolher. Por isso, vale ressaltar que as principais diferenças entre eles aparecem no sabor, na cor, textura, na composição nutricional de cada tipo, assim como em quais processos foram submetidos. Cada variedade é absorvida de uma forma diferente. A regra básica é a seguinte: quanto mais escuro é o açúcar, mais vitaminas e sais minerais ele tem e mais perto do estado bruto ele está.
O mascavo, por exemplo, é o açúcar em forma bruta, já que é obtido no cozimento e cristalização do caldo de cana. Como não passa pelo processo de refinamento, ele conserva nutrientes como o cálcio, ferro, magnésio, potássio e fósforo. Apresenta coloração mais escura, é mais úmido e o sabor mais encorpado. Possui 90 calorias em 100 gramas, alto valor calórico. O açúcar mascavo é um dos mais saudáveis.
Depois, com leve refinamento, vem o açúcar Demerara, que também conserva todos os nutrientes, como o açúcar mascavo. A melhor escolha para esse tipo de açúcar é a forma orgânica, porque mantém todos os nutrientes sem nenhum aditivo químico. São 20 calorias em uma colher de chá.
Mas, além dos dois, ainda existem muitos outros tipos.
por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
A alimentação é cercada de mitos. De tempos em tempos, produtos e hábitos trocam o posto de vilão pelo de mocinho e, na mesma velocidade, retornam também ao lugar inicial. Por isso, fica difícil saber o que realmente é saudável e, em contrapartida, o que deve ser riscado da rotina alimentar.
Em meio a tantas dúvidas, vale sempre pesquisar, avaliar e, principalmente, levar o assunto a um especialista. São muitas as lendas construídas em torno dos alimentos e quanto à forma correta de consumi-los no dia a dia. Uma pergunta comum, por exemplo, diz respeito à ingestão de carboidratos no período da noite. É normal me perguntarem se comer esses produtos após as 18h engorda.
A resposta gira em torno da quantidade e do tipo de carboidrato consumido e não do horário. O problema está na versão refinada, presente em pães, massas, cucas e bolos feitos com farinha de trigo comum. Eles se transformam rapidamente em açúcar, então, há liberação de insulina e armazenamento de gordura, assim como aumento do risco de diabetes. Diante dessa realidade, sugiro carboidratos integrais combinados com proteína e gorduras boas para que se evite picos de insulina.
Outro mito bastante comum na alimentação é que produtos integrais não engordam. Porém, todos os alimentos possuem calorias e, quando ocorrem exageros, podem levar ao ganho de peso.
O mesmo acontece com a tapioca, alimento que, nos últimos anos, ganhou ainda mais popularidade no Brasil. Ela não contém glúten, mas é carboidrato, ou seja, transforma-se em açúcar após ser ingerido. Quando consumido sem moderação, além de engordar, pode piorar a diabetes. O ideal é acrescentar linhaça ou chia para uma versão mais saudável e com redução de carga glicêmica.
Do outro lado, aparece um alimento que já passou por inúmeros altos e baixos e levou fama de indutor do colesterol alto. Apesar dos mitos que envolvem o ovo, ele é completo, nutritivo e merece voltar aos cardápios. A médica ressalta que, ao contrário do que pensou, a gema não eleva o colesterol, já os carboidratos refinados, sim. Então, vale começar o dia com um café da manhã a base de ovos para ter saciedade por mais tempo.
Rotineira, a indicação de fazer refeições e lanches a cada três horas para emagrecer também ganhou status de mito. Enfatizo que estudos vêm mostrando que fazer três refeições equilibradas em nutrientes, minerais e macronutrientes tem mais benefícios no processo do emagrecimento do que seis refeições diárias. Reitera, ainda, que o corpo humano não está preparado para digerir alimentos o tempo todo e um jejum diário de 12 horas é natural e necessário. Existem as necessidades individuais e condições de saúde específicas, portanto, cada pessoa responde de formas diferentes.
Outros mitos
– Comer menos gordura para emagrecer: as gorduras de ovos e carne vermelha foram demonizadas por muito tempo. Mas, o mecanismo é um pouco mais complexo. Uma alimentação com muito carboidrato e gordura faz engordar, mas não é só a gordura a responsável. O problema está na combinação dos carboidratos e na ingestão calórica excessiva.
– Massas, pães e grãos são saudáveis: o resultado de uma dieta rica em carboidratos e pobre em proteínas e gorduras saudáveis é responsável pela atual epidemia de obesidade e diabetes. A alimentação do brasileiro está pobre em nutrientes e rica em calorias devido ao consumo excessivo de alimentos industrializados. Existem carboidratos que são saudáveis (batata-doce, batata cará, taiá, lentilha, feijão, grão de bico, legumes), em contrapartida, há os alimentos prejudiciais como os refrigerantes, sucos de caixa, pão branco, balas, doces em geral.
– Alimentos light e sem gordura ajudam emagrecer: os alimentos light e sem gordura fazem sucesso porque contêm menos calorias. Mas, como são industrializados, têm muito carboidrato, açúcar e sódio. Os alimentos light ajudam a diminuir a ingestão de calorias, mas não ajudam a controlar a fome porque têm açúcar.
– Proteína faz mal aos rins: as pessoas com problemas renais devem comer menos proteína, mas os saudáveis não precisam se preocupar. A maioria das pessoas fora do peso ideal come pouca proteína e isso afeta a saciedade, aumentando a compulsão alimentar. Uma dieta hiperproteica faz bem para alguns, enquanto que para outros não. Não existe receita universal, cada pessoa funciona de um jeito.
por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
Os cuidados com a pele são uma preocupação contínua desde os 30 anos, quando a produção de colágeno começa a diminuir e assume uma curva crescente com a chegada da menopausa. Essa fase é um divisor de águas para a maioria das mulheres, pois exige muitas adaptações, visto que ocorrem mudanças no humor, insônia, ganho de peso e a acentuação do envelhecimento da pele.
É importante que todas as mulheres saibam que os efeitos da menopausa podem ser amenizados quando se aprende a cuidar da pele de forma preventiva assim que as primeiras alterações são identificadas. Quem se cuida desde cedo, com cremes, alimentação e sono, sente menos o efeito da menopausa na pele.
As alterações podem ser sentidas tanto na fase do climatério como no período pós-menopausa. Os responsáveis pelas mudanças nas características da pele são, principalmente, os hormônios, que mantêm a elasticidade e tônus. Por isso, a redução dos níveis de estrogênio diminui a produção de elastina (que assegura a elasticidade da pele) e de colágeno (que assegura a firmeza da pele) resultando em flacidez e rugas mais profundas.
Observa-se também uma menor produção de oleosidade por parte das glândulas sebáceas, o que pode provocar pele seca e grossa não só no rosto, mas no corpo todo. A derme, camada mais profunda da pele, fica mais fina e frágil, facilitando o surgimento das rugas. Em algumas mulheres, pode, ainda, ocorrer o aumento da produção de testosterona, que tende a propiciar o aparecimento de pelos faciais e acne, especialmente, na zona inferior do rosto (queixo e pescoço). A produção de ácido hialurônico, que tem a função de hidratar a pele, também cai.
A menopausa modifica o funcionamento do corpo todo da mulher, desde a pele, cabelo, unhas, até ressecamento vaginal, dor durante a relação, diminuição do apetite sexual e performance cognitiva. Nos cinco primeiros anos após a menstruação parar ocorre uma diminuição na produção de colágeno de mais ou menos 30%. Após, o declínio anual é de 2%.
por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
O prefixo ‘Xeno’ significa estranho e ‘estrogênio’ é o nome do hormônio especialmente presentes em mulheres, embora homens também tenham em menor quantidade. É como se fosse um “Estrogênio estranho”, ou seja, é uma substância química que consegue enganar nossos receptores das células.
Ela parece ser estrogênio quando, na verdade, é uma toxina ambiental prejudicial para a saúde, que interfere nas mensagens bioquímicas, mimetizando ou bloqueando a atividade dos hormônios naturais. Dessa forma, altera a forma como os hormônios conversam com as células, assim como a sua função e metabolização.
Apesar de invisíveis, eles estão presentes em nossa rotina mais do que deveriam. Nas últimas décadas, produzimos mais toxinas ambientais do que em toda a história da humanidade. Essas substâncias, também chamadas de desreguladores endócrinos, são estranhas ao organismo e estão presentes nos aditivos químicos dos alimentos industrializados, agrotóxicos, medicamentos, cosméticos, inseticidas, embalagens plásticas, latas revestidas com alumínio etc.
Com o advento dos fast food, revolução verde e a loucura da nossa vida, essas substâncias estão cada dia mais inclusas na nossa alimentação e os efeitos na nossa saúde são sérios. Eles estão relacionados com alterações no comportamento sexual, depressão, infecções de repetição, baixa imunidade, má-digestão, intolerâncias alimentares, cansaço e fadiga sem explicação, alterações intestinais, alergias, dermatites, além de desordens neurológicas.
O organismo em equilíbrio metabólico, nutricional, hormonal, emocional e ambiental tem a capacidade de se defender das doenças, manter-se com saúde. Os xenoestrogênios têm causado desequilíbrio no metabolismo pela sobrecarga dos órgãos especializados na detoxificação do organismo, como fígado, intestinos, pulmões, pele e sistema linfático.
O excesso dessas substâncias, em conjunto com a sobrecarga e/ou falha dos órgãos detoxificantes, têm potencial teratogênico (causar danos ao feto), oncogênico (produzir câncer), desregular o sistema endócrino e promover doenças. Diminuir o aporte dessas substâncias e auxiliar os processos de detoxificação e eliminação dos xenobióticos é uma forma eficiente, natural e isenta de efeitos colaterais para o organismo readquirir seu equilíbrio.
Os alimentos industrializados são pobres em nutrientes, recebem produtos químicos e não possuem fibras. Por isso, a necessidade do aumento do consumo de legumes, verduras, frutas, cereais integrais e fibras, além da ingestão de água de boa qualidade para auxiliar no funcionamento dos rins.
Comida enlatada contém bisfenol- A (BPA), assim como alguns plásticos. Quando expostos ao calor (micro-ondas ou aquecidos ao sol), liberam xenoestrogênios. O mesmo ocorre no café no copo de plástico. De vez em quando não é o problema, mas quando a exposição é frequente, eles se acumulam no organismo desequilibrando o sistema endócrino e confundem receptores das células.
por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
Quando nossa pele é jovem é também caracteristicamente lisa e elástica. Ela contém muito ácido hialurônico, que é uma substância produzida pelo nosso organismo e está presente, principalmente, na pele, tendo como função preencher os espaços entre as células, retendo água e conferindo hidratação e volume. Com o avanço da idade, a quantidade dessa substância começa a declinar e, consequentemente, ocorre diminuição da hidratação e da elasticidade da pele.
Com o processo de envelhecimento, essa substância se degrada e o organismo diminui sua capacidade de reposição da mesma. O resultado é a perda de volume, de contorno e o aparecimento de rugas estáticas, conferindo ao rosto uma aparência mais envelhecida e cansada.
Quando o ácido hialurônico é aplicado, ele se integra aos tecidos, mantendo a pele saudável, visando o remodelamento do contorno facial. Além disso, oferece volume para as regiões alteradas pelo processo do envelhecimento, o preenchimento do sulco naso labial (conhecido como bigode chinês), vincos no buço (código de barras) e aumento do volume labial.
Em resumo, o preenchimento com ácido hialurônico age suavizando rugas e sulcos e atua na definição dos contornos da face e lábios. Com uma durabilidade de 12 a 18 meses, ele é praticamente indolor e permite o retorno à rotina no mesmo dia.
O interessante é a melhora da qualidade da pele. Como o ácido hialurônico promove hidratação, a pele fica com aspecto rejuvenescido. O que observamos, porém, são os exageros tanto no uso do Botox quanto dos preenchimentos. Os procedimentos estéticos não podem desfigurar o rosto. Eles devem amenizar sinais do envelhecimento, mantendo a harmonia e valorizando a beleza e a individualidade.
Os riscos de ambos os procedimentos são mínimos, mas existem. O mais comum é o surgimento de hematomas dependendo do local da aplicação. O famoso “bico de pato” surge quando há exagero na aplicação de ácido hialurônico.
Vale lembrar que o procedimento começa na avaliação. Tire suas dúvidas, fale sobre expectativas e o que quer com o resultado. Converse com o médico! Isso é fundamental para a satisfação e os bons resultados. Defendo o aspecto natural e harmônico, por isso, quando o cliente quer algo esdrúxulo e exagerado, eu prefiro não fazer. A expressão facial deve ser preservada sempre. No consultório, ouço muito: quero a boca da Angelina Jolie. Nesses casos, eu sempre respondo: é impossível, pois você é a Maria, a Joana etc. Onde fica a sua identidade fica? O menos sempre é mais! O bom senso deve imperar sempre.