Vitamina D

A deficiência de vitamina D está relacionada a várias doenças. Os estudos apontam que baixos níveis dela se relacionam a doenças autoimunes, inflamatória intestinal e cardiovasculares, infecções de repetição, diabetes, dores articulares, câncer, Parkinson e Alzheimer.

A vitamina D é a vitamina do sol. A exposição solar desperta na nossa pele várias reações químicas que estimulam a ativação dela. No entanto, o uso do protetor solar ou bronzeador impede que essas reações aconteçam.

Por isso, o ideal seria que nos expuséssemos por, pelo menos, dez minutos por dia com a maior superfície corpórea descoberta. Além disso, não deveríamos nos lavar por até trinta minutos depois dessa exposição para que ocorra a conversão na pele. O melhor horário é ao meio-dia por questões relacionadas à luz solar, mas a exposição pode ser feita no começo da manhã ou no final da tarde devido à proteção da pele.

Também é possível encontrar fontes ricas na alimentação. A maior concentração está nos peixes de água salgada, como salmão, atum, arenque e sardinha. Gema de ovo, cogumelos, carne, leite e manteiga contêm pequenas quantidades.

Quer tentar melhor a sua saúde?

Diminua o consumo de carne vermelha, mesmo que ela seja considerada como um alimento essencial. Se compararmos a anatomia e a fisiologia do nosso sistema digestivo com a dos animais, perceberemos que possuímos mais semelhança com a dos animais herbívoros e não com a dos carnívoros. Arcada dentária, tamanho do tubo digestivo e secreções nos apontam para uma dieta predominantemente constituída de vegetais, frutas, sementes, raízes e cereais.

A carne, alimento de difícil digestão, é cheia de toxinas que envenenam o sangue. Por exemplo, a carne assada sobre brasas contém nitrosaminas – hidrocarbonetos aromáticos, substância que aumenta o risco de câncer de intestino.

Mesmo sabendo disso, para alguns, é muito difícil ficar sem carne vermelha. Esse é o seu caso? Então, pelo menos, tente diminuir a ingestão. Substitua por peixes e ovos. Faça a experiência: evite carne uma vez por semana e observe as reações do corpo no tocante à digestão e disposição. Devemos buscar conhecimento sobre o que é saudável e o que não é para começarmos a fazer escolhas inteligentes quando formos ao supermercado e restaurantes.

Alimentação ajuda a combater a queda de cabelo

Você sabia que alguns alimentos podem ajudar a combater a queda de cabelo? Eles contam com vitaminas e minerais que são essenciais para a manutenção dos fios.

– Arroz, feijão e lentilhas: têm aminoácidos que, quando combinados, dão origem a proteínas que formam o colágeno e a queratina. O feijão é uma grande fonte de biotina, ferro e zinco.

– Frutos do mar: são ricos em magnésio, essencial para a formação dos fios.

– Vegetais de folhas verdes: fontes de vitaminas essenciais para o cabelo, como as vitaminas A e C, biotina, cálcio e ferro, este, aliás, participa na formação dos glóbulos vermelhos e nutre os folículos capilares.

– Nozes: são uma grande fonte de ácidos graxos, biotina e selênio e ainda têm propriedades anti-inflamatórias.

– Cenoura: rica em betacaroteno e a vitamina A.

– Aveia: rica em silício, vitaminas do complexo B e zinco.

– Salmão: contém ômega 3 e selênio. Carne vermelha e frango também são boas opções de proteína magra.

– Quinoa: também é uma ótima fonte de proteína.

– Frutas vermelhas (morango, cranberry, mirtilo), oferecem flavonóides e vitamina C, substâncias que ativam a microcirculação sanguínea.

Evite! Esses são os piores alimentos…

Evite! Esses são os piores alimentos…

Alguns alimentos, consumidos por muitas pessoas diariamente, são inimigos da boa saúde. A lista é grande, mas, hoje, selecionei os que considero as piores opções. Eles podem esconder substâncias perigosas e causar reações químicas maléficas. Confira:

Batata frita

A batata frita está presente em grande parte das refeições dos brasileiros e serve como acompanhamento de lanches. A acrilamida é uma substância química formada durante o aquecimento de alimentos ricos em carboidratos a temperaturas acima de 120 graus. Falamos da fritura porque o cozimento não atinge essa temperatura alta. O aminoácido asparagina reage com a glicose (ou frutose) e libera a maléfica acrilamida, composta com propriedade cancerígena, além de neurotóxica (danos no sistema nervoso). Existem outros alimentos que liberam acrilamida, mas a batata, quando frita, é a que apresenta maior teor dessa substância.

A acrilamida é usada em processos industriais, na produção de plásticos, colas, papel e cosméticos.  Batatas fritas caseiras e de pacote, biscoitos e bolachas, cereais de pequeno almoço, batatas assadas, produtos de pastelaria e café contêm, originalmente, acrilamida. Mas, estudos já identificaram o composto nas frutas secas, vegetais cozidos, azeitonas pretas e alguns frutos secos tostados.

Refrigerante

O refrigerante é uma toxina e não um alimento. Tanto na versão zero, quanto na normal, não tem nada de bom para oferecer. Já a lista de malefícios é extensa!

Ele possui fosfato, açúcar e fatores antinutricionais que impedem que o corpo absorva os nutrientes. É uma caloria vazia com grande quantidade de sódio e corante que toma o espaço da água.

A bebida deixa o corpo mais ácido e rouba o cálcio dos ossos, deixando-os porosos. O ph do refrigerante chega 2,5, enquanto o ph do sangue é de 7,45, ou seja, quando você toma um copo de refrigerante precisa tomar 32 copos de água alcalina para reequilibrar o organismo. Portanto, evite a bebida sempre que possível!

Sorvete

A combinação de açúcar refinado, polisorbato, benzoato de sódio, corantes, flavorizantes pode causar hiperatividade em crianças, pois altera a química cerebral. A gordura trans, responsável pela textura cremosa do sorvete, rouba nutrientes do organismo. Outro problema é a quantidade de glicose. Quando ela cai no corpo se transforma em açúcar e insulina. A insulina, quanto mais baixa, mais longevidade oferece. Paladar é hábito, não se esqueça!

Bolacha recheada 

Os biscoitos e bolachas parecem ser opções leves e práticas, mas são combinações de açúcar, sódio (sal), acrilamida, corantes e gordura trans para deixar o biscoito bem crocante. É uma caloria vazia como o refrigerante, sem nada de nutriente.

Salgadinhos de milho (chips)

É um dos alimentos com maior quantidade de sal, acrilamida, conservantes, corantes e aromas. Não possui praticamente nenhum nutriente e é muito frequente o consumo pelas crianças e adolescentes. Engorda, incha e inflama as células.

Salsicha

Salsicha e mortadela são embutidos. Para mantê-los conservados, usa-se nitratos. No estômago, vira nitrito e depois vira nitrosamina, substância com potencial cancerígeno. Por mais que seja um alimento proteico, tem muita gordura e sódio, que retém líquido. É também rico em conservantes e substâncias que dificultam a eliminação de toxinas. O consumo esporádico não tem problema, o prejudicial é quando esses alimentos fazem parte do cardápio diário.

Mantenha o seu cérebro em forma

Mantenha o seu cérebro em forma

Uma das queixas mais comuns no consultório é a perda de memória: datas, nomes, fatos que fogem à lembrança, falta de concentração e foco. O que chama atenção é que a queixa vem aumentando entre os jovens. Com certeza, o estresse crônico e a quantidade de informações que recebemos diariamente contribuem para a perda da capacidade cognitiva. É como se tivéssemos com um turbilhão na cabeça e sem saber administrá-lo!

Fala-se muito em manter o corpo saudável para viver bem, mas adianta ter um corpo legal sem memória condizente? Além de malhar braços, abdômen, pernas, é importante exercitar o cérebro, órgão com função essencial em todo o nosso organismo. E, para que tenha bom desempenho, também precisa ser exercitado não só com pensamento acelerado e excesso de afazeres, mas, com cuidados específicos. Nesta lista, aparece a leitura, os jogos que envolvem estratégias, como xadrez, baralho, dominó, assim como palavras cruzadas, aprender um novo idioma e exercício físico regular.

Com o envelhecimento ocorre um declínio cognitivo que afeta a memória e, dependendo do estilo de vida, esse declínio é maior. Pesquisas têm mostrado que os hábitos de vida influenciam diretamente na capacidade cerebral. O estresse aumentado cronicamente eleva os níveis de cortisol, este, por sua vez, é neurotóxico (toxina que mata neurônios). Portanto, o gerenciamento do estresse e dos níveis do cortisol é essencial.

Sabendo que o estilo de vida tem grande impacto no cérebro, pequenas mudanças podem melhorar a saúde mental, minimizando o risco de perda da memória. O segredo é manter o cérebro ativo, buscar estímulos intelectuais, aprendendo algo novo e desenvolver habilidades diferentes.

As células nervosas ou neurônios, quando são ativadas (exercícios, jogos, respiração adequada, música, dança, sabores, cheiros), liberam hormônios e neurotransmissores que atingem outras células nervosas através de ligações denominadas sinapses. As alterações celulares decorrentes desses estímulos tornam as sinapses mais eficientes e podem aumentar a transmissão de impulsos nervosos, modulando, assim, o comportamento.

Quando uma célula é ativada, ocorre a liberação de substâncias químicas nas sinapses, chamadas de neurotransmissores, tornando-as mais efetivas. Pesquisas apontam que neurônios “exercitados” possuem um número maior de ramificações (dendritos) se comunicando com dendritos de outros neurônios.

Assim, para que as memórias sejam criadas, ou seja, para que o cérebro responda a novos estímulos, é preciso que as células nervosas formem novas interconexões e novas moléculas de proteína. Por isso, a importância de ouvir uma boa música, ler, sentir cheiros diferentes, afinal, tudo modifica a resposta do cérebro.