Diminua o consumo de açúcar!

Açúcar é açúcar e qualquer forma de doce em excesso não é bom para o organismo. O que importa é a quantidade e a frequência com que ingerimos. O excesso de açúcar aumenta a gordura corporal, além de agravar e desencadear diabetes, obesidade, provocar gordura no fígado e aumento dos triglicerídeos. Ele induz a um fenômeno chamado de glicação, ou seja, a “caramelização celular”, inflamando silenciosamente as células.

Por isso, use o açúcar com bom senso. Prefira o açúcar orgânico, que não tem substâncias aditivas e preserva os nutrientes. Bons exemplos são a calda de agave, de baixo índice glicêmico, o mascavo ou o melado.

Não existe uma recomendação específica para o consumo de açúcar. Porém, por ser rico em calorias e não fornecer fibras e proteínas, é aconselhável diminuir a ingestão ao máximo. Consideramos um alimento com calorias vazias. Analise os rótulos alimentícios e observe se há açúcar ou sacarose (outro nome dado a ele) na composição.

Mais um bom conselho é sempre lembrar que doces, pães, bolos e tortas vêm acrescidos de açúcar. Essa, inclusive, é uma das causas da alta quantidade calórica que eles apresentam. No entanto, você não precisa radicalizar. O segredo é a moderação. Se você consome muitos cafezinhos ao longo do dia e usa açúcar para adoçá-los, sua dieta está em risco. Cada colher de chá de açúcar tem 20 calorias.

Açúcar refinado ou açúcar mascavo? Trocar o açúcar refinado pelo mascavo é um erro comumente cometido por quem pretende cortar calorias. A quantidade calórica dos dois tipos de açúcar é semelhante. Apesar de o mascavo conter nutrientes, as vitaminas e minerais devem ser obtidos de outras fontes alimentares como, por exemplo, frutas, legumes e verduras.

Antes de fazer a troca é preciso avaliar quem irá consumir o produto. Não dá para dizer simplesmente se um ou outro é melhor. Para um diabético o adoçante é melhor. Para uma criança, que tende a gastar mais calorias, o açúcar é preferível.

Consumir adoçante não dá sensação de saciedade. Ao ingerir adoçante, a vontade de comer doce não é totalmente suprida. Além disso, os doces feitos com adoçante causam a impressão de que, por serem lights, podem ser consumidos à vontade. Engano! Eles podem engordar do mesmo jeito.

Se estiver com fome, mate a fome antes com comida de verdade e só depois coma o chocolate. O doce não foi feito para matar a fome.

Alimentação ajuda a reduzir os sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos

Em geral, a Síndrome dos Ovários Policísticos indica um desequilíbrio entre os níveis de estrogênio e de progesterona, caracterizando a dominância estrogênica. O problema costuma gerar ciclos irregulares na menstruação, além de sangramento vaginal aumentado e irregular. As mulheres acometidas pela SOP também podem apresentar aumento de pelos, acne, infertilidade e obesidade. A alimentação adequada, porém, pode minimizar a síndrome. Saiba mais:

• Elimine alimentos processados e industrializados da sua dieta. Prefira versões naturais como frutas frescas, vegetais, legumes, gorduras saudáveis e produtos animais (criados em pasto). Estas escolhas, além de brindar o organismo com mais nutrientes e antioxidantes, reduzem a inflamação do corpo e otimizam o funcionamento adequado do metabolismo em geral.

• Evite os derivados de farinha de trigo e os alimentos sem glúten também. Todos são carboidratos, que, quando entram na corrente sanguínea, transformam-se em açúcar e, assim, induzem à liberação da insulina. Quem está com ovários policísticos tem aumento da insulina, que freia o metabolismo e pode predispor a diabetes.

• Consuma gorduras de boa qualidade. Elas são essenciais para a produção de hormônios. Priorize as gorduras monoinsaturadas, como azeite de oliva extravirgem, abacate e macadâmia e gordura saturada na forma de óleo de coco, ovos e de carne.

• Cuidado com o consumo de gorduras do tipo ômega 6. Elas estão associadas ao aumento dos níveis de testosterona, além de causar inflamação. Limite o uso de óleo de soja, canola, milho, margarina.

• Cuidar da saúde intestinal, tendo em vista que intestino saudável, é importante para o equilíbrio metabólico (insulina, cortisol e produção de neurotransmissores cerebrais). Para isso, beba bastante água, de boa qualidade, e aumente a ingestão de fibras (frutas, verduras, cereais).

• Em alguns casos, faz-se necessário o uso de medicações ou suplementações específicas.  A prescrição leva em conta que cuidados com alimentação, exercícios físicos, boa noite de sono e o gerenciamento do estresse não são suficientes para controlar a situação. Cada caso deve ser avaliado individualmente. Desequilíbrios do cortisol, da insulina e dos hormônios impactam na saúde em geral, não só nos ovários, mas no corpo todo.

• O nosso corpo é como igual a uma máquina: tudo deve estar em equilíbrio. Quando há um machucado no joelho, não é só o joelho que sente, mas o corpo todo e, assim, também funciona para quem tem ovários policísticos.

Hábitos podem auxiliar na Síndrome dos Ovários Policísticos

Mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter ciclos menstruais irregulares, sangramento vaginal aumentado e irregular ou até mesmo não menstruar. Também correm o risco de apresentar hirsutismo (aumento de pelos), acne, infertilidade e obesidade. Algumas ainda têm níveis de testosterona (hormônio masculino) aumentados.

A síndrome não possui uma causa específica, mas, sabe-se que, quando diagnosticada, indica a ocorrência de um aumento da produção de insulina, uma disfunção do eixo hormonal e a influência dos estrogênios ambientais. Na maioria dos casos de SOP, existe um desequilíbrio entre os níveis de estrogênio e de progesterona, caracterizando a dominância estrogênica.

Cada vez mais, estamos expostos a xenoestrogênios, ou seja, estrogênios ambientais presentes no ar, alimentos e na água. Eles incluem pesticidas, herbicidas e plásticos, que são imitadores de hormônios e causam desequilíbrios hormonais. O estresse crônico também pode levar à disfunção da glândula suprarrenal, com aumento do cortisol e redução na produção de progesterona, conduzindo a superprodução de estrôgenios e piorando a ansiedade e a insônia.

Alguns cuidados são fundamentais para reduzir os impactos da Síndrome dos Ovários Policísticos. Entre eles, além de uma alimentação saudável, está o cuidado com exercícios exagerados e dietas restritivas. Ambos podem alterar o eixo de produção dos hormônios e o cortisol.

Os exercícios, quando praticados de forma regular, são excelentes para aumentar a sensibilidade à insulina. As atividades físicas também aceleram o metabolismo, favorecendo o emagrecimento, que pode melhorar a condição dos ovários.

Outro fator essencial é dormir bem. O sono de qualidade ajuda na produção adequada de hormônios. O ambiente deve ser escuro, silencioso, com temperatura entre 22 e 23 graus, sem celulares próximos à cama. Assim, a melatonina, ou seja, a indutora natural do sono, pode ser liberada e facilitará o equilíbrio do metabolismo e dos hormônios.

Ressaca pós-verão: como recuperar a pele, o cabelo e as unhas

Depois de alguns dias de sol, praia e piscina, os cabelos ficam ressecados, a pele manchada e desvitalizada, as unhas quebradiças e o corpo com aqueles quilinhos a mais. Calma! Com a retomada dos hábitos saudáveis e da rotina de exercícios, sono e da força de vontade é possível recuperar o brilho dos fios, a saúde da pele, desinchar e ficar em paz com a balança.

PELE

Com o aumento da exposição solar a pele fica mais suscetível a ressecamentos e manchas. A imersão em piscina e mar também aumenta a oleosidade da pele e os cravos. Tanto os raios UVA como os UVB escurecem os melasmas (manchas do rosto).

Para começar, faça uma boa esfoliação para remover células mortas. Depois, hidrate bastante para dar um choque de nutrientes. Lembrando que esfoliantes e hidratantes faciais devem ser específicos para o rosto e de acordo com o tipo de pele de cada um. É importante evitar banhos quentes e também utilizar pouco sabonete. Para os lábios, um bom hidratante faz a diferença.

CABELOS

A exposição solar e os raios UVA atingem a matriz capilar, diminuindo a retenção de água dentro do fio, destroem também os aminoácidos essenciais para o córtex capilar (que é o que mantém o fio compacto, sedoso e sem porosidade). Consequentemente, os fios ficam mais quebradiços e desidratados.

Textura de palha, quebradiço, falta de brilho e pontas duplas são queixas recorrentes no consultório. Muito tempo na piscina e água salgada são os grandes vilões dos fios. O excesso de cloro e o sal do mar danificam a estrutura dos fios que perdem muita água e ficam opacos e quebradiços. A hidratação caseira é uma ótima opção para o fio recuperar a água perdida.

No calor, é comum ficar mais tempo com os cabelos presos ou molhados, podendo, assim, danificar os fios. Os cuidados devem ser redobrados na estação.

O suor também é considerado um vilão para a saúde dos fios. Ele é um mecanismo natural que controla a temperatura do corpo. Quando produzido em excesso, pode ressecar os fios e causar caspa. Dica: evite o uso de chapéus e bonés e lave os cabelos diariamente em casos de transpiração excessiva.

UNHAS

As unhas também necessitam de hidratação. O ideal seria evitar o uso de esmaltes e removedores por uns dias e investir em hidratação. Existem algumas bases fortificantes com nutrientes específicos para unhas. E, claro, a alimentação é fundamental nessa fase de recuperação. Use e abuse de alimentos antioxidantes, como hortaliças e frutas.

Beber água é fundamental no verão

Se você não tem o costume de beber água durante o dia, é o momento de rever esse hábito. A falta de água não provoca apenas a desidratação, mas todo um desequilíbrio funcional e metabólico que pode atingir todas as células do corpo.

A quantidade de água recomendada varia de acordo com o peso, a idade e o nível de atividade física de cada indivíduo, mas, geralmente, o ideal é o consumo de dois litros por dia. A água também ajuda na manutenção da temperatura do corpo e melhora a função digestiva do organismo.

Seu corpo precisa de água! Sede, cansaço excessivo, taquicardia, náuseas e até dor de cabeça podem ser sintomas de baixa ingestão de água. Na desidratação, a pele se torna seca e quente.

Abuse de água saborizada com gengibre, limão, de água de coco, de chás gelados, que estimulam a eliminação de toxinas e colaboram para o bom funcionamento do intestino. Substitua o cafezinho, o refrigerante e os sucos por chás. Prefira os com efeitos diuréticos como os de hibisco, cavalinha, carqueja.

Os chás são ótimas alternativas para fornecer ao corpo antioxidantes que combatem os radicais livres e que, consequentemente, retardam o envelhecimento da pele, além de eliminar o excesso de líquidos e desinchar. O chá verde contém cafeína e é rico em catequinas, um potente antioxidante. Além de desinchar, ele acelera o metabolismo e facilita a digestão. Pode ser, ainda, associado com gengibre, que tem propriedades anti-inflamatórias, otimizando a digestão. Os hipertensos devem moderar no uso do chá verde, assim como quem tem anemia por deficiência de ferro, pois o uso do chá junto com a refeição diminui a absorção do mineral. Lembre-se: a melhor forma de tomar chás é igual à moda antiga, de forma caseira.

O segredo é o equilíbrio. Abusou recomece os cuidados. Não se exercitou, comece amanhã. Aumente a ingestão de líquidos para devolver a hidratação natural do cabelo e da pele.