Para responder essa pergunta, podemos começar evitando o consumo exagerado de açúcar e de alimentos que se transformam rapidamente em glicose, como pães brancos, doces, sucos, refrigerantes. Eles causam uma reação química chamada de caramelização celular, uma “glicação” nas artérias, o que dificulta a oxigenação adequada do cérebro.

Além disso, vale seguir uma dieta balanceada, com gorduras boas, e consumir o mínimo possível os óleos vegetais, como canola, milho, soja e girassol, e as gorduras trans, encontradas em produtos industrializados. Prefira sempre gorduras saudáveis, como do azeite de oliva, óleo de coco, linhaça, do abacate e dos peixes marinhos.

É aconselhável aumentar o consumo de DHA, contido no ômega 3, cujas fontes são o salmão, sardinha e truta. Ele protege contra processos degenerativos ligados ao envelhecimento.  Também vale incluir no cardápio mais aveia, sementes de girassol, nozes, alface, abacate, ervilha, banana.

Outro item essencial é o exercício físico, que mantém uma boa circulação de sangue, além de melhorar a disposição. Lembro também que o sono é essencial. Enquanto dormimos profundamente, ocorre a reparação. Quanto mais escuro for o quarto melhor, pois libera mais melatonina, que é o indutor natural do sono.

Para uma boa performance cognitiva, também gerencia o estresse. Não se esqueça que o cérebro requer, para seu funcionamento básico, oxigênio e glicose. No entanto, necessitamos de vitaminas B1, B6, magnésio, vitamina D e C, proteínas, carboidrato, água.

Com pequenos esforços, é possível manter o cérebro “em forma” e assegurar uma boa qualidade de vida. Comece hoje a incorporar hábitos saudáveis ao seu dia a dia!

Causa mais comuns de perda da memória
•    Doenças neurológicas;
•    Distúrbios psicológicos;
•    Alumínio e o mercúrio, ou seja, metais pesados, quando presentes no organismo cronicamente, podem danificar estruturas cerebrais.
•    Esclerose ou demência (doença de Alzheimer);
•    A falta de vitamina B1 (tiamina) e o alcoolismo levam à perda da memória para fatos recentes;
•    Doenças da tireóide, como o hipotireoidismo;
•    Uso de calmantes por tempo prolongado;
•    Alguns medicamentos;
•    Sedentarismo com excesso de preocupações e insatisfações;
•    Alimentação ruim.