por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
Páscoa sem chocolate não tem o mesmo sabor, afinal, o período é ideal para se deliciar com ovos e bombons exclusivos para a data e que invadem os supermercados à nossa volta. Mas, quem se preocupa com a saúde e com a balança deve fazer algumas escolhas conscientes para usufruir apenas dos benefícios desse doce tão tentador.
Um dos benefícios do chocolate é fornecer energia ao organismo porque ele é rico em calorias, mas existem diferentes tipos de chocolate que têm composições muito diferentes. Assim, os benefícios para a saúde também são distintos.
Em média, 30 gramas de chocolate têm 120 calorias. Para que estas calorias não se tornem gorduras acumuladas, o ideal é comer o chocolate no café da manhã ou, no máximo, como sobremesa após o almoço, pois desta forma estas calorias serão gastas durante o dia. Se comer o chocolate à noite, quando o corpo estiver em repouso, estas calorias a mais, provavelmente, serão depositadas como gordura.
Os benefícios do chocolate amargo ou meio amargo são devido à sua riqueza em antioxidantes. O chocolate é o queridinho de muitas mulheres na TPM, não é exatamente um antidepressivo, mas ele dá prazer. O cacau, base do verdadeiro chocolate, estimula a produção de substâncias fundamentais para o bom humor. O chocolate é rico no aminoácido, que é o triptofano. Quando absorvido, ele leva à produção de serotonina, que gera prazer.
Faz bem ao coração porque promove um fluxo adequado de sangue devido aos potentes antioxidantes do grupo dos flavonoides que possui, que são as catequinas, epicatequinas e procianidinas;
Estimula o sistema nervoso central e os músculos cardíacos, pois possui teobromina, que é uma substância com ação semelhante à cafeína;
Dá sensação de bem-estar, pois ajuda a libertar o hormônio serotonina;
Diminui a pressão arterial e melhora a circulação sanguínea, já que produz óxido nítrico, substância que permite relaxar as artérias;
Aumenta o colesterol bom HDL e diminui o colesterol ruim, além de evitar a formação de placas de aterosclerose devido ao efeito antioxidante e cardioprotetor;
Melhora a função cerebral por aumentar o fluxo de sangue para o cérebro por causa das substâncias estimulantes como a cafeína e a teobromina, que também previnem o Alzheimer;
Protege a pele do sol graças aos compostos bioativos como os flavonóides, que resguardam a pele contra os danos da radiação UV;
Diminui a fome, sendo uma ótima opção para quem está querendo emagrecer, desde que consumido com moderação.
Para ter todos os benefícios do chocolate amargo basta comer um quadradinho de chocolate amargo ou meio amargo, que são cerca de seis gramas por dia.
As diferenças entre os tipos de chocolate existentes são:
– Chocolate branco – não tem cacau e tem mais açúcar, manteiga de cacau e gordura hidrogenada, tem baixo valor nutricional, é o mais calórico e não traz benefícios para a saúde.
– Chocolate ao leite – é o mais comum e tem alguma quantidade de cacau, leite e açúcar. Traz poucos benefícios à saúde.
– Chocolate meio amargo – é o que tem 40 a 55% de cacau, pouca quantidade de manteiga de cacau e açúcar.
– Chocolate negro ou amargo – é o que tem mais cacau, entre 60 a 85%, e menos açúcar e gordura.
– Diet: o perigo reside justamente no fato de que apresenta maiores quantidades de gordura em comparação aos outros.
– A base de soja: indicado para quem tem doença celíaca ou intolerância à lactose. O valor calórico é menor comparado ao diet e ao chocolate ao leite.
– Com avelã, nozes, castanhas, amendoins: as oleaginosas são fontes de vitaminas e minerais, mas elevam as calorias do chocolate. Não são boas opções para quem quer emagrecer.
– Alfarroba: proveniente de uma vagem comestível, é fonte importante de minerais e antioxidantes e não contém açúcar. É uma opção para os diabéticos e intolerantes à lactose.
Quem busca emagrecer deve ficar atento à qualidade do produto, além de fugir dos excessos. É um alimento calórico e fonte de energia, ou seja, uma opção para quem pratica esportes. O chocolate é um alimento funcional, mas deve ser consumido com moderação. Sempre prefira as opções amargas, com maior quantidade de cacau.
por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
A endometriose é uma doença caracterizada pela presença do endométrio, tecido que reveste o interior do útero, fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve, como trompas, ovários, intestino e bexiga. Todos os meses, o endométrio fica mais espesso para que um óvulo fecundado possa se implantar nele.
Quando não há gravidez, esse endométrio que aumentou descama e é expelido na menstruação. Em alguns casos, um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando as lesões da endometriose.
Sabe-se que mudanças no estilo de vida, como alimentação de qualidade e a prática de exercício físico regular, reduzem os sintomas da endometriose. O tratamento de base é a mudança de estilo de vida. A modulação hormonal e a acupuntura podem auxiliar na melhora dos sintomas e na qualidade de vida de quem tem endometriose.
Dicas alimentares para quem tem endometriose:
– Inclua em seu plano alimentar os vegetais verdes (espinafre, alface, rúcula, agrião, acelga), os crucíferos (repolho, brócolis), sementes de linhaça, frutas secas, quinoa, arroz integral, lentilha, grão de bico, óleo de coco, azeite de oliva e muita água.
– Exclua os alimentos inflamatórios (industrializados, açúcar refinado, farinha branca, glúten e refrigerantes).
– Diminua o consumo de álcool e cafeína. Eles podem agravar o quadro de endometriose. Além disso, carnes vermelhas, frituras e alimentos ultraprocessados têm grande quantidade de gorduras do tipo ômega-6 (como o ácido araquidônico), causando inflamação.
– Consuma mais gorduras de boa qualidade, como as mono e poli-insaturadas (como o ômega-3, abacate, oleaginosas, azeite de oliva). Eles atuam modulando a inflamação.
– Evite o consumo de xenobióticos. Eles são compostos químicos presentes nos agrotóxicos, nas embalagens plásticas, nos corantes e nos conservantes consumimos indiretamente através dos alimentos. Essas toxinas ambientais, como o bisfenol e tantos outros, não são reconhecidas pelo nosso corpo. Quando consumidos em excesso, eles se acumulam no organismo e afetam o sistema endócrino (responsável pela produção hormonal) da mulher.
por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
Quem tem endometriose sabe o quanto este quadro é incômodo e doloroso. O quadro clínico está associado às alterações hormonais do ciclo menstrual e ocorre quando o endométrio, tecido que reveste a parte interna do útero, cresce para fora do órgão. Isso causa um processo inflamatório que pode gerar dor pélvica, dor pré-menstrual, cólicas intensas, sangramento menstrual intenso ou irregular, fadiga crônica, dor durante as relações sexuais, dificuldade para urinar, distúrbios gastrointestinais, dificuldade para engravidar e infertilidade.
Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento temos a predisposição genética e o estilo de vida, assim como a deficiência no sistema imunológico, tornando o corpo incapaz de reconhecer e destruir as células endometriais que crescem no lugar errado.
A endometriose apresenta um comportamento de doença autoimune. Desta forma, uma alimentação isenta de produtos inflamatórios, como carne vermelha, farinha refinada e açúcar, aliada à prática de exercícios físicos, pode promover uma série de benefícios às pacientes.
A manifestação da doença e a intensidade dos sintomas são variáveis. Algumas mulheres com a doença avançada podem ter os piores sintomas ou quase nenhum mal-estar. É muito individual.
Em relação aos alimentos, não podemos dizer que eles causam o problema, mas, sim, que existe uma relação entre a alimentação e a endometriose. A alimentação balanceada promove equilíbrio ao organismo e fortalece o sistema imunológico.
por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
A candidíase é uma queixa comum. Ela surge a partir de um microbioma intestinal disbiótico, ou seja, quando a flora intestinal perde a sua integridade por uso de antibióticos, anticoncepcional, estresse, álcool, ou alimentação rica em carboidrato refinado (pães, massas, doces, etc). Estes fatores promovem proliferação de fungos como a “cândida” e diminuição de bactérias boas.
DICAS:
– Comece pelo mais simples, evitando alguns alimentos como: açúcar (mel, frutas secas, melado, cogumelos com exceção do shitake), fermentados, como cerveja, vinho, vinagre, pão, saquê, queijos mofados, alimentos de difícil digestão (laticínios, glúten). As proteínas mal digeridas são fermentadas por fungos e se a alimentação é rica em pães, massas e doces, vai aumentar a colônia de fungos “cândida”, gerando fermentação, desconforto abdominal, flatulências, coceiras, corrimento.
– Vamos usar a alimentação a nosso favor: pensando em fortalecer o sistema imunológico, beba chá de unha de gato com equinácea (preparar corretamente para ter o efeito terapêutico: para um litro de água, ferver e fazer infusão com uma colher de sopa de cada erva seca, abafar por cinco minutos e coar. Não pode reaquecer. Tomar durante o dia, sem adoçar).
– Alho é muito interessante para os fungos: macerar e usar em molho da salada.
– Semente de abóbora também tem ação direta para o fungo. Dica: triture no liquidificador, misture com orégano seco e sal, deixe na geladeira e use para temperar a comida.
– Linhaça atua como anti-inflamatório. O fungo causa inflamação, a fibra ajuda a varrer a toxina do fungo. Outra dica: coloque a semente da linhaça dourada em água, deixa por duas horas ou mais até virar uma gosma, coloque no suco ou tome em jejum.
– A vagina é um lugar escuro, quente e úmido por natureza, quanto mais abafada ela estiver, mais chance de ter candidíase e outras infecções fúngicas. Portanto, evite o uso de protetor diário, use calcinha de algodão, durma sem calcinha, cuide com biquíni molhado, use saias e vestidos, deixe a região mais arejada. Quanto menos úmida melhor. Troque de calcinha ao longo do dia. Algumas mulheres têm fluxo vaginal mais intenso deixando a calcinha molhada, piorando a candidíase. Evite ducha vaginal, quanto mais você limpa mais desequilibra o ph. O sabonete intimo é para ser usado na parte externa da vulva e evite o uso diário. Tomar banho após a relação sexual também ajuda a ter menos infecções.
– Tratar somente a sintoma não resolve, precisamos saber porque a candidíase surgiu. O tratamento deve ser sistêmico. Sempre pensando em equilibrar o intestino para evitar a candidíase recorrente.
por cristianemolon | nov 29, 2018 | Notícias
O nosso intestino é habitado por milhares de micro-organismos. Entre eles, bactérias, parasitas e fungos. Eles formam nosso microbioma intestinal, uma comunidade de bichinhos importantes para a saúde intestinal e o sistema imunológico.
A candidíase é uma queixa comum, que também acomete os homens. Vem como consequência do consumo de antibióticos, de anticoncepcional, corticoides, estresse ou de uma dieta desequilibrada, rica em carboidratos refinados (pães, massas, bolos), que, com o tempo, desequilibra a microbiota intestinal. Morrem as bactérias do bem que compõe a flora intestinal e, em contrapartida, proliferam bactérias ruins “patógenas” e fungos como a “cândida”.
O habitat da cândida é o intestino, quando este perde sua integridade, abre brechas na parede das células, permitindo que o fungo entre na corrente sanguínea, viaje até a vagina, pênis, sistema genitourinário e digestivo. Todos nós temos fungos no corpo, mas em pequena quantidade. Precisamos mais de bactérias do que fungos. Os sintomas podem variar de uma mulher para outra, com coceira, vermelhidão na área genital, desconforto durante a relação, ardência ao urinar, dor em baixo ventre, corrimento, entre outros.
O tratamento da candidíase vaginal é mais exitoso com uma estratégia sistêmica, olhando o corpo inteiro, a alimentação, usando alguns fitoterápicos e probióticos. Para que o intestino se reequilibre e a cândida se aquiete é preciso paciência, pois pode demorar até três meses.
O que precisamos é corrigir a alimentação para que aumente a quantidade de bactérias boas, para reorganizar a saúde do intestino. Alimentação com muita cuca, bolacha, biscoito, bolo, pizza, macarrão, dieta com poucas fibras, estresse crônico, deficiência de vitamina D, são fatores que estimulam o crescimento de bactéria ruins e fungos. Como parte do tratamento, precisamos tirar tudo o que faz o fungo crescer: carboidrato refinado, açúcar, alimentos industrializados. Em alguns casos temos que tirar a frutose e a lactose, principalmente, frutas que têm uma fermentação maior. Frutose não é bem absorvida e pode fermentar. Em casos graves, a restrição deve ser maior, ou seja, tirar tudo que fermenta.
A saúde de uma pessoa é determinada pela qualidade do microbioma intestinal: 90% da nossa imunidade é determinada pelo intestino. Nele, ocorre síntese de vitaminas e produção de serotonina, envolvida na sensação de bem-estar.
O tratamento de base é a alimentação, consumir mais vegetais, legumes, frutas menos doces, fibras, água. Cuidar da saúde do intestino é essencial para evitar a candidíase e a repetição.