A Síndrome de Burnout é uma das consequências do ritmo de vida acelerado, caracterizado por esgotamento mental e físico. Este estado de tensão emocional normalmente é desencadeado por um período de preocupação ou estresse crônico sem intervalos adequados para o descanso.

A síndrome é mais comum em profissionais que trabalham direto com pessoas ou que são submetidos a muita pressão.

Os sintomas são inúmeros e podem ser confundidos com várias doenças, inclusive, com a depressão. O esgotamento físico e emocional tende a ser percebido através de mudanças de comportamento, como agressividade, irritabilidade, isolamento, oscilação de humor, dificuldade de concentração, ansiedade, tristeza e pessimismo, dor de cabeça frequente, tontura, insônia, problemas digestivos e intestinais, cansaço crônico, suor excessivo, oscilação da pressão arterial e irregularidades do ciclo menstrual.

Melhorar a qualidade de vida é uma das armas para prevenir e tratar o esgotamento mental. E isso inclui cuidar da saúde geral, dormir cedo, alimentar-se bem, praticar exercícios, fazer pausas durante o trabalho, desligar-se dos afazeres à noite e nos finais de semana.

Já é sabido que a alimentação saudável é fundamental em períodos de alto estresse, pois é a partir da alimentação que temos os nutrientes para produzir enzimas digestivas, hormônios e para que o metabolismo como um todo funcione adequadamente.  A dica é priorizar alimentos fontes de proteína, como carne, peixes, ovos, queijo, estes precursores dos aminoácidos necessários para a produção de neurotransmissores cerebrais, que auxiliam no humor e bem-estar. Vale também consumir mais folhas verdes e vegetais ricos em magnésio, vitamina C e colina. Provar mais frutas vermelhas, que são ricas em antioxidantes que auxiliam na redução do estresse oxidativo, elevado em momentos de tensão, é mais uma sugestão.

Consuma mais carboidratos advindos de cereais, batata doce, inhame e de frutas, eles são a principal fonte de energia em momentos de estresse intenso. Evite a monotonia alimentar, ou seja, comer sempre as mesmas coisas. Varie, prove sabores e alimentos diferentes. Além disso, aumente a ingestão de água, diminua o café, substituindo-o por chás calmantes, como camomila e cidreira.

Durma mais cedo, em local silencioso e escuro, para que a melatonina, indutora natural do sono, seja liberada. É durante o sono que acontece a regeneração de órgãos e tecidos. A atividade física regular auxilia na liberação de serotonina e endorfinas, substâncias envolvidas no humor e bem-estar.

Busque momentos de relaxamento e lazer para controlar o cortisol. Procure desacelerar: seja com meditação, massagem, sauna, reiki, acupuntura, caminhada ao ar livre, ioga, férias. Estas atividades estimulam o sistema nervoso parassimpático, promovendo relaxamento. E, o melhor remédio: desacelerar para, dessa forma, recuperar a saúde.