O hipotireoidismo é caracterizado pela baixa atividade da tireoide, que produz menos hormônios do que necessário para o funcionamento do organismo, deixando-o lento.

Os principais sinais e sintomas do hipotireoidismo são:

•             Pele áspera e seca;

•             Mãos e pés frios;

•             Rosto, mãos e pés inchados;

•             Cansaço, fraqueza;

•             Intolerância ao frio;

•             Queda de cabelo;

•             Dificuldade de concentração;

•             Prisão de ventre;

•             Metabolismo lento, retenção de líquidos;

•             Voz rouca.

Já as causas são diversas:

•             Tireoidite de Hashimoto (autoimune);

•             Deficiência de iodo, selênio, zinco etc;

•             Estresse crônico, com alteração importante do cortisol;

•             Tratamento para o hipertireoidismo;

•             Uso de medicamentos como carbonato de lítio, amiodarona, propiltiouracil e metimazol;

•             Gravidez.

Como funciona a glândula?

A hipófise, estrutura que fica no cérebro, produz o TSH, responsável por fazer a tireoide trabalhar. O TSH estimula a glândula tireoide para produzir T3 e T4, hormônios que determinam o ritmo de funcionamento do corpo inteiro. A tireoide produz principalmente o T4 que será transformado em T3, o hormônio ativo. O T3 atua em quase todos os órgãos e é essencial para a manutenção do metabolismo.

Quando a tireoide desacelera, produz pouco hormônio deixando todo o funcionamento do corpo lento. O principal nutriente para o funcionamento da tireoide é o iodo, elemento indispensável ao funcionamento do organismo. O mineral participa na formação de dois hormônios da glândula tireóide (tiroxina e triiodotiroxina). Esses hormônios são essenciais no desenvolvimento do organismo, agem sobre a maioria dos órgãos e das grandes funções: o sistema nervoso e cardiovascular, a termogênese (que nos permite conservar uma temperatura estável), os músculos esqueléticos, as funções renais e respiratórias.

Muitas vezes, o TSH está alto e o T4 e T3 dentro dos limites normais, mas os sintomas já são evidentes, chamamos de hipotireoidismo subclínico e merece atenção.  Existe também uma relação direta entre TSH e colesterol. Quanto maior é o nível de TSH, mais elevado é o colesterol LDL. Isso acontece porque os hormônios tireoidianos são essenciais no funcionamento do metabolismo das gorduras e do colesterol.

O TSH é muito sensível e apresenta flutuações antes de o T4 ser afetado. Altos níveis de estresse com alteração do cortisol, alteração hormonal relacionada com a menopausa e andropausa, insônia crônica, má alimentação, afetam diretamente o funcionamento da glândula.