Quem tem endometriose sabe o quanto este quadro é incômodo e doloroso. O quadro clínico está associado às alterações hormonais do ciclo menstrual e ocorre quando o endométrio, tecido que reveste a parte interna do útero, cresce para fora do órgão. Isso causa um processo inflamatório que pode gerar dor pélvica, dor pré-menstrual, cólicas intensas, sangramento menstrual intenso ou irregular, fadiga crônica, dor durante as relações sexuais, dificuldade para urinar, distúrbios gastrointestinais, dificuldade para engravidar e infertilidade.
Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento temos a predisposição genética e o estilo de vida, assim como a deficiência no sistema imunológico, tornando o corpo incapaz de reconhecer e destruir as células endometriais que crescem no lugar errado.
A endometriose apresenta um comportamento de doença autoimune. Desta forma, uma alimentação isenta de produtos inflamatórios, como carne vermelha, farinha refinada e açúcar, aliada à prática de exercícios físicos, pode promover uma série de benefícios às pacientes.
A manifestação da doença e a intensidade dos sintomas são variáveis. Algumas mulheres com a doença avançada podem ter os piores sintomas ou quase nenhum mal-estar. É muito individual.
Em relação aos alimentos, não podemos dizer que eles causam o problema, mas, sim, que existe uma relação entre a alimentação e a endometriose. A alimentação balanceada promove equilíbrio ao organismo e fortalece o sistema imunológico.