O azeite de oliva é uma gordura monoinsaturada e também um dos alimentos mais consumidos no Mar Mediterrâneo por causa das propriedades benéficas que apresenta. Esta região é reconhecida como uma das mais saudáveis do planeta.

Entre os principais benefícios do alimento estão os efeitos positivos sobre o LDL e o HDL (colesterol), melhora do metabolismo da glicose (açúcar) e auxílio no controle da pressão alta. Ele também colabora na manutenção da memória e melhora a função endotelial (parede interna das artérias).

É sabido que o azeite de oliva é saudável. O azeite extravirgem possui um teor maior de clorofila, por isso, quando colocado em um recipiente claro é possível perceber uma coloração esverdeada. E é por conta dessa clorofila que o azeite não é o mais adequado para cozinhar/refogar, uma vez que o calor destrói parte das propriedades e pode produzir radicais livres. Mesmo mantendo cerca de 80% das substâncias antioxidantes, não é o mais recomendado para fritar.

Se você quer cozinhar em altas temperaturas, prefira as gorduras saturadas, de fonte animal, como banha de porco, pato, carneiro, ou as gorduras de coco, babaçu ou palmeira. A manteiga também se enquadra. Evite ao máximo os óleos vegetais, como milho, girassol, canola, soja. Eles são óleos poli-insaturados, que já saem destruídos da indústria.

Para que o azeite de oliva extravirgem mantenha as propriedades antioxidantes prefira os de vidro mais escuros e mantenha em garrafas bem fechadas, longe da luz e do calor, para não ficar rançoso (oxidado). Além disso, use o seu azeite de oliva, preferencialmente, depois dos pratos prontos. Porém, se for fazer frituras (aquecer) e não tiver gordura de coco ou as outras recomendadas, prefira o azeite de oliva ante os óleos vegetais (milho, canola, soja).