São substâncias que o organismo produz para se proteger dos efeitos danosos dos radicais livres, interrompendo desta forma a produção de outros radicais livres e da inflamação.
Os antioxidantes que fazem parte da nossa primeira linha de defesa são: Vitaminas E e C, betacaroteno, selênio, zinco, coenzima Q-10, pycnogenol, ácido lipóico, bioflavonóides, lactobacilos entre outros. Nenhum antioxidante é auto suficiente, para mantermos a boa saúde, precisamos de todos eles de forma equilibrada.
Mas afinal, o que são RADICAIS LIVRES? São moléculas ou átomos, com elétrons desemparelhados, naturalmente presente no nosso organismo, com participação ativa em diversos processos como a respiração e a contração muscular.
Os radicais livres são sempre ruins para o corpo?
Existem aqueles que são considerados pouco reativos, como o óxido nítrico, que costumam exercer funções fisiológicas benéficas como a dilatação dos vasos para que o sangue flua melhor, além da defesa contra infecções. No entanto, também existem os que são considerados muito reativos, como o dióxido de nitrogênio- esses sim, possuem efeitos danosos ao organismo e podem contribuir para o surgimento de diversas doenças, assim como envelhecimento precoce.
A oxidação é uma reação química básica encontrada na natureza. Embora a maior parte da oxidação e da produção de radicais livres ocorre durante o processo metabólico natural do organismo, o aumento de radicais livres pode se tornar um problema quando foge do controle. Infelizmente, na sociedade moderna, ingerimos uma grande quantidade de alimentos ricos em calorias, mas pobres em nutrientes, as chamadas “calorias vazias”- uma das causas importantes do aumento do estresse oxidativo. Porém nem tudo é uma questão somente da alimentação.. É importante também o bom funcionamento do sistema gastrointestinal, tanto na absorção de nutrientes provenientes da alimentação quanto na desintoxicação. Hoje sabemos que a saúde intestinal está intimamente relacionada com a imunidade, principalmente pela capacidade de produzir anticorpos, bem como facilitar a absorção dos nutrientes para manutenção do bom funcionamento do organismo como um todo.
Outras fontes de radicais livres
Sabe-se que os níveis elevados de ferro promovem oxidação do LDL, ou colesterol ruim, que é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, AVC e a arteriosclerose.
Outra fonte de radical livre são as gorduras trans da alimentação assim como todos os poluentes ambientais (agrotóxicos, pesticidas, herbicidas, fumaça de cigarro) e uma variedade cada vez maior de substâncias químicas industriais.
É interessante observar que o sistema imunológico utiliza os radicais livres para destruir os invasores. No entanto, qualquer doença ou infecção cria grande quantidade de radical livre. Por isso, infecções crônicas, como disbiose intestinal, sinusite, gastrite ou simplesmente resfriados repetitivos alimentam altos níveis de estresse oxidativo e assim, mais danos pode causar.
Devemos buscar todas as formas de estímulo para desenvolver as melhores defesas imunológicas possíveis, já que a imunidade é um dos parâmetros essenciais á saúde.
ORIENTAÇÕES PARA UM ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL
– Consuma alimentos frescos, frutas, legumes e verduras
– Consuma alimentos integrais
– Diminua o consumo de proteína animal, que é pobre em antioxidantes
– Consuma diariamente de 1 a 2 litros de água
– Coma regularmente, de três em três horas, porções pequenas e variadas
– Consuma suplementos nutricionais com ação antioxidante
– Pratique exercício físico regularmente e reduza o estresse
– Durma de 6 a 8 horas por noite
– Trate as infecções crônicas (gastrite, disbiose intestinal), diminuindo a exposição a endotoxinas, bactérias e fungos.
– Faça check-ps nutrológicos regularmente.
Fonte: Revista Pró-Saúde